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Hoje é celebrada Santa Escolástica, fundadora da Ordem Beneditina

Escolástica foi a primeira monja beneditina. Dedicou toda a sua vida à oração, à pobreza, à caridade e à obediência.

Notícia do dia 10/02/2021 Santa Escolástica era irmā de São Bento, fundador dos monges beneditinos. Escolástica nasceu na Úmbria por volta do ano 480. Juntamente com São Bento consagrou sua vida a Deus e acompanhou o irmão ao Monte Cassino, onde foi construído o célebre Mosteiro Monte Cassino, berço do monaquismo do Ocidente. São Bento costumava visitar anualmente Santa Escolástica, que muitos afirmam ser sua irmā gêmea. Conta-se que, por ocasião de uma dessas visitas, Escolástica queria que o irmão permanecesse com ela, conversa sobre as coisas de Deus. São Bento, entretanto, era rigorosso e intransigente quanto à observância da Regra. Deus, porém, quis mostrar-lhes que mais vale o amor que o legalismo. Uma forte tempestade caiu na noite. Bento culpava a irmã por estar transgredindo a Regra, pousando fora do mosteiro. Ela, entretanto, disse: Pedi a voce e você não me ouviu. Pedi ao Senhor e ele me ouviu. Pode ir embora para o seu mosteiro, Vá, se você puder! Três dias depois, morria Santa Escolástica e, passados 40 dias, São Bento também entregava sua alma a Deus. Era o ano 547. Santa Escolástica é invocada contra raios e para obter chuva.  

PRECE

Do amor verdadeiro

Deus, nosso Pai, em Jesus, vosso Filho, nos cumulastes da dignidade dos filhos de Deus. Jesus nos mostrou que as leis devem estar a serviço do homem, não o homem a serviço das leis. É amor e misericordia que pedis, não sacrificio e imolação. Por isso nós vos pedimos, por intercessão de Santa Escolástica: saibamos nos opor às leis injustas e opressoras, feitas para salvar interesses pessoais e de grupos. Ajudai-nos, Senhor, a compreender o amor verdadeiro, aquele amor que está acima da justiça dos fariseus. Deus, nosso Pai, vosso Filho Jesus não se deixou escravizar pela leí; fez do amor a Deus e ao proximo o maior mandamento. Libertai-nos dos formalismos, dos medos e legalismos que nos impedem de amar verdadeiramente.   Estraído do Livro "Os santos de cada dia" de José Benedito Alves