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Maternidade do Hospital Padre Colombo, em Parintins, registra superlotação

O aumento de grávidas e de mulheres com alguma complicação na gestação levou a maternidade do Hospital Padre Colombo (HPC) a uma superlotação neste fim de semana.

Maternidade do Hospital Padre Colombo, em Parintins, registra superlotação Notícia do dia 15/05/2021 O aumento de grávidas e de mulheres com alguma complicação na gestação levou a maternidade do Hospital Padre Colombo (HPC) a uma superlotação neste fim de semana. De acordo com a médica obstetra Rafaella Seffair Castro Gonçalves, os atendimentos de obstetrícia engloba, não somente os partos, como também atendimentos de grávidas com sangramento, pacientes em tratamento clínico, com infecção urinária, com ameaça de parto pré-termo (recém nascido de baixo peso). “Então, não é somente atendimento àquelas mulheres que vão parir. São algumas mulheres também que estão com algum problema na gestação, e as pacientes que estão com sangramento e com ameaça de aborto, o que leva a uma superlotação”, pontuou a médica. Um dos motivos que contribuíram para o nível máximo de leitos na maternidade, de acordo com a médica Rafaella Seffair, foi o registo de muitas mulheres vindas de municípios vizinhos, na maioria com complicações na gestão e com indicação de cirurgia cesárea. “Chegaram pacientes com gestação gemelar, perdendo o líquido, que a gente chama bolsa rota. Com a Covid-19 as consultas de pré-natal diminuíram muito nas unidades de saúde. Então, as pacientes estão chegando muito descompensadas, com queda de pressão, muitas pacientes sem terem feito o pré-natal ou com pré-natal ruim. Os municípios vizinhos sobrecarregam de mais. A gente tem que dar conta dos nossos (pacientes) e ainda tem que dar conta dos vizinhos”, destacou a médica. A médica Rafaella Seffair aponta como uma das alternativas no momento para continuar recebendo as mulheres grávidas e aumentar o número de leitos, disponibilidade de mais funcionários e de materiais hospitalares e insumos. “Quando a demanda aumenta, aumenta o consumo de insumos, aumenta tudo. As mulheres ocupam muito os leitos e as pacientes que ficam com os bebês internados também ocupam os leitos. A maioria dos nossos leitos também são ocupados por mães que estão de alta, porque os seus bebês ainda não estão de alta e elas precisam ficar em leitos”, afirmou a doutora.   Por Marcondes Maciel