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Copa Alvorada 2023: Uma paixão pelo futsal

Passos lentos, sorriso radiante e com os olhos brilhando ao adentrar no ginásio poliesportivo Elias Assayag em meio ao som estridente de buzinas, aptos e som de tambores.

Copa Alvorada 2023: Uma paixão pelo futsal Notícia do dia 01/04/2023 Passos lentos, sorriso radiante e com os olhos brilhando ao adentrar no ginásio poliesportivo Elias Assayag em meio ao som estridente de buzinas, aptos e som de tambores. Esse foi o cenário que contagiou a noite de dona Eurídice da Silva, mesmo com a saúde debilitada, a paixão pelo futsal não a impediu de assistir os jogos decisivos da 24º Copa Alvorada, na noite do dia 28 de março em Parintins.
“Desde 92, quando começou a Copa Alvorada, eu comecei a acompanhar junto com o meu marido. Eu sou muito fanática por jogo, pode ser futsal ou futebol, porque eu gosto demais. Eu tava agoniada pra vim, por que quando eu soube que era semifinal, eu disse “Ah mais hoje eu vou de qualquer jeito””, comenta Dona Eurídice entre risos.
Apesar do conhecimento leigo, mas com a experiência empírica dos jogos da Copa Alvorada, dona Eurídice ressalta os atributos necessários para se tornar um bom atleta e destaca a importância que o esporte proporciona na vida das pessoas.
“Pra mim, jogador tem que ter disciplina. Tem que jogar e mostrar o seu futebol e não agir com brutalidade. O futsal e o futebol tiram as pessoas de certos caminhos errados e isso é muito bom”, ressalta a aposentada.
Na opinião de dona Eurídice, as modalidades esportivas precisam de apoio em todos os seguimentos.
“Falta uma pessoa que dê apoio, começando desde criança até a vida adulta, porque não adianta você só incentivar, visto que incentivar é uma coisa e apoiar é outra. Queria eu poder ajudar, porque ia ajudar a todos, porque um atleta não precisa só de uma roupa, de um sapato; eles precisam ter uma boa alimentação, médico, dentre outras coisas”, comenta.
Dona Eurídice e o falecido marido, o seo João Paz, eram figuras marcantes durante os jogos da Copa Alvorada. Ele deixou o legado na família, o amor pelo esporte.
“Eu tenho 72 anos, me casei em 64, meu parceiro vai fazer dia 02 de abril, cinco anos de falecimento. A gente não perdia um jogo, o pessoal aqui chamava nós de “casal 20”, porque a gente só vivia junto em qualquer canto e isso eu guardo no coração e agradeço”, relembra emocionada Dona Eurídice.
TEXTO/FOTO: Aldair Rodrigues/ Rodrigo Amazonas