Busca

Boi Caprichoso é tricampeão do Festival Folclórico 2024

Boi Caprichoso é tricampeão do Festival Folclórico 2024 Notícia do dia 01/07/2024

Após 26 anos, o Boi Caprichoso voltou a conquistar o tricampeonato (2022/2024). Com o tema “Cultura - O triunfo do povo”, o Boi-bumbá Caprichoso venceu o 57º Festival Folclórico de Parintins.

As notas dos jurados foram apuradas na tarde desta segunda-feira, 1º de julho, no Centro Cultural de Parintins, o Bumbódromo.

Confira as notas parciais:

Na 1ª noite:  Caprichoso venceu com 419,8 contra 419,7 do Garantido.

Na 2ª noite: Os bumbas empataram com 419,8.

Na 3ª noite: Caprichoso empata com Garantido em 419,7.

O resultado final do festival ficou em 1.259,3 para o Caprichoso, e 1.259,2 para o Garantido.

Na sexta-feira, 28 de junho, ocorreu a primeira noite de apresentações do Festival Folclórico de Parintins. O boi Caprichoso, com o tema “Cultura – O Triunfo do Povo”, apresentou o subtema “Raízes: o entrelaçar de gentes e lutas”, celebrando as origens do boi da Francesa. Já o boi Garantido, com o tema “Segredos do Coração”, trouxe o subtema “A menina dos olhos do mundo”, em homenagem ao trabalho do escritor amazonense Thiago de Mello.

No sábado, 29 de junho, o boi Caprichoso abriu a segunda noite de apresentações com o subtema “Tradições: o flamejar da resistência popular”. Essa noite foi dedicada aos parintinenses que fizeram parte da história do bumbá. Por sua vez, o boi Garantido apresentou o subtema “A Cidade de Lindolfo”, destacando a ancestralidade do bumbá desde o surgimento da “Baixada da Xanda”, atualmente conhecida como Baixa do São José, bairro onde o boi nasceu.

Encerrando o festival no domingo, 30 de junho, o boi Garantido trouxe o subtema “O futuro é ancestral”, inspirado na obra do escritor indígena Ailton Krenak. Nessa apresentação, o boi mostrou que a união de todos os povos constrói uma nova humanidade. Por fim, o boi Caprichoso encerrou as apresentações com o subtema “Saberes: o reflorestar das consciências”, exibindo os diversos saberes que compõem a expressão cultural.

Fotos: Arleson Cruz