Segundo economistas os produtos que fazem parte da cesta básica e apresentam uma grande relevância no consumo das famílias devem ficar ainda mais caros em 2025. A alta não será generalizada, mas itens como carne bovina, frango, café, arroz e leite devem subir com força e pesar ainda mais no bolso das famílias este ano.
Uma pesquisa divulgada pelo site Terra, mostra que em 2024, os alimentos e bebidas registraram alta de 7,69% – acima da inflação geral, que ficou em 4,83%. Este ano, a tendência de alta continua.
Dentre os itens que mais puxaram a prévia da inflação em janeiro estão alimentos como as carnes (1,93%) e frango (1,99%). Além disso, cebola (4,78%), tomate (17,12%), cenoura (18,47%) e café (7.07%) tiveram aumentos expressivos de preço no mês de janeiro.
O aumento nos preços preocupa os empreendedores, principalmente os que trabalham com vendas de café, como é o caso da parintinense Nira Matos, que comercializa o produto diariamente no Mercado Leopoldo Neves.
“Cada dia que você vai comprar o café está um preço diferente. É complicado pra gente que trabalha com isso, porque até aqui a gente está segurando o preço, mas se continuar aumentando as coisas o valor do café vai aumentar também”, disse.
A empreendedora Francisca Machado, permissionária no Mercado Leopoldo Neves, aposta na pesquisa de preço para obter o lucro e não desagradar a clientela.
“Eu faço uma pesquisa antes para ver onde é mais barato. Eu penso muito nos clientes e não penso em aumentar o preço. Se já está ruim pra vender nesse valor, imagina se aumentar”, afirmou.
Por: Aldair Rodrigues