Foto: João Carlos Moraes
Notícia do dia 14/02/2025
Nas últimas semanas, a circulação de triciclos motorizados em Parintins tem gerado debates entre a população. Enquanto parte dos moradores apoia os trabalhadores que tiveram suas atividades interrompidas, outros defendem as ações da Empresa Municipal de Trânsito e Transporte (EMTT), que intensificou as fiscalizações. A autarquia justificou a medida como necessária para organizar o trânsito e evitar acidentes, alguns deles fatais.
O tema ganhou destaque nos principais meios de comunicação do estado, com informações de que os triciclos motorizados, conhecidos localmente como "motorcars", estariam proibidos de transportar passageiros.
No entanto, a Associação de Condutores de Triciclos Motorizados (ACTM) se manifestou publicamente para esclarecer a situação, que havia sido divulgada de forma equivocada nas redes sociais.
Segundo Hyrma Raquel Alves, presidente da ACTM, a associação, que existe há cinco anos, é reconhecida pelos poderes legislativo e executivo do município. Ela reforçou que os associados estão autorizados a transportar até duas pessoas, desde que todos usem capacetes de segurança.
"Há 5 anos temos a ACTM, que é legalizada na câmara, reconhecida como de utilidade púbica e assinada pelo ex-prefeito, Bi Garcia. E temos sim a autorização para carregar até dois passageiros, sendo que os dois tem que usar capacetes", disse.
Hyrma também destacou a preocupação com condutores não associados que utilizam veículos adaptados irregularmente, enfatizando a necessidade de organização e respeito à legislação municipal.
"Primeiramente temos que nos unir para organizar o transito. O prefeito Mateus está agindo corretamente em aumentar a fiscalização. Eu não sou contrário a nada, mas a decisão cabe ao prefeito. Nossa parte fizemos, que foi reunir e colocar em prática o que foi acertado", afirmou.
Atualmente, a ACTM conta com 100 associados, que seguem rigorosamente as normas internas, incluindo a obrigatoriedade de possuir habilitação.
