Foto: Vatican Média / Divulgação - Reprodução
Notícia do dia 22/04/2025
Com o falecimento do Papa Francisco, aos 88 anos, na manhã de segunda-feira, 21 de abril, no Vaticano, católicos de todo o mundo ficaram desolados com a perda de seu pastor. Em Parintins, a comoção foi expressa por meio de homenagens nas igrejas, durante as missas celebradas pelo descanso eterno do Santo Padre.
Jorge Mário Bergoglio, nascido em Buenos Aires, na Argentina, foi o primeiro papa sul-americano da história da Igreja Católica e será lembrado como um líder espiritual revolucionário, defensor da paz e do meio ambiente.
Afonso Rodrigues, ativista do Instituto Rally Ambiental Parintins, destacou o legado de Francisco como voz firme em defesa da Amazônia e dos povos da floresta.
"Sentimos profundamente essa perda pelo fato de ele ser um pacificador, fazer história na igreja como um Papa mais revolucionário que apareceu na igreja católica até os presentes dias. E ele como ambientalista sempre defendeu a nossa casa comum, o nosso planeta sempre alertou para a questão do desmatamento na Amazônia".
Salvia Rodrigues, representante da coordenação diocesana de pastoral, também prestou homenagem emocionada ao pontífice. "Papa Francisco deu uma nova luz para nossa igreja ele nos fez entender durante esse período do seu pontificado o que então o papa sempre foi esse homem muito cheio de sabedoria muito iluminado pelo Espírito Santo ele conseguia ter uma visão muito ampla do mundo das dificuldades do mundo, dos desafios do mundo".
Para o diácono permanente, José Paulo Pacheco, o legado do Papa Francisco está gravado no coração de todos que buscam uma fé mais acolhedora.
"De modo muito especial para nós, diáconos, o Papa Francisco deixa essa mensagem em letras maiúsculas, em letras garrafais, do serviço, da diaconia, da doação, da entrega, ao semelhante, algo que ele sempre fez e de modo muito especial, transmitiu isso a partir do momento em que ele é eleito o Papa".
Papa Francisco será lembrado não apenas por suas reformas internas na Igreja, mas por ter se posicionado abertamente em temas sensíveis como desigualdade social, imigração, conflitos armados e mudanças climáticas. Seu pontificado foi marcado por uma linguagem acessível, gestos de humildade e aproximação com os mais pobres e marginalizados.
Fiéis em todo o mundo agora aguardam o conclave que elegerá o sucessor de Francisco, com a esperança de que o novo líder continue o caminho de diálogo, justiça social e cuidado com a criação iniciado por ele.
- Por João Carlos Moraes
