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Arquidiocese de Manaus mantém suspensão de missas até 23 de junho

Com início na próxima segunda-feira (1), a abertura gradual em Manaus prevê funcionamento em até 30% da capacidade das igrejas e impõe limite de 1h para as celebrações.

A Arquidiocese de Manaus decidiu manter até o dia 23 de junho a suspensão das atividades presenciais mesmo após o anúncio de abertura gradual dos serviços não essenciais, entre eles igrejas e templos religiosos, feito ontem (27), pelo Governador do Amazonas Wilson Lima (PSC). Na próxima segunda-feira (1), cultos e missas  passam a contar com restrição de 30% na aglomeração e tempo limite de 1h para as celebrações.

Para a Arquidiocese, a contribuição da comunidade católica para o isolamento sociai tem sido vital para ajudar a diminuir a velocidade da propagação do novo coronavírus. “A pandemia do novo coronavírus tem exigido de nós um cuidado todo próprio quanto a saúde. Com este cuidado a nossa igreja contribuiu para a diminuição do índice da propagação do vírus. Apesar da saudade das nossas celebrações presenciais em nossas comunidade, continuaremos contribuindo para diminuir a difusão do covid-19”, afirma em nota a Arquidiocese de Manaus.

Responsável por agremiar  quase 1 milhão de católicos só na capital, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), desde o início da pandemia, em meados de março, a organização já adiou por três vezes o início dos encontros e missas nas igrejas.  Até ontem, a pandemia do coronavírus deixou a marca de 33.508 infectados e 1.891 mortes, de acordo com a Fundação Vigilância em Saúde (FVS-AM).

Estudos divulgados na última semana pelo Atlas Amazonas, publicação científica editada pela Universidade Federal do Amazonas apontaram que medidas de isolamento social ajudaram a frear picos de contaminação de covid-19 em Manaus, além de medidas restritivas terem poupado 2,5 mil pessoas de morrerem pelo vírus, só na capital. O efeito das medidas de restrição também foram observadas nos municípios do interior como positivas, desde que tomadas de forma mais precoce.

Uma reabertura das igrejas em junho já havia sido afastada por três grandes organizações religiosas no Amazonas, além dos católicos, durante o debate que levou a aprovação de um Projeto de Lei na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), no dia 6 de maio. A Igreja Adventista, com mais de 200 mil fiéis, de acordo com o site da organização, e a Nova Igreja Batista, que se tornou um dos pontos de comemorações de datas festivas como o Natal e a Páscoa, recomendam que as pessoas fiquem em casa, e tem investido em ações de comunicação digital por meio de grupos na internet.

Não essenciais

Junto com as igrejas e templos religiosos, abrem na segunda lojas que vendem itens de esportes, calçados, casa, além das clínicas odontológicas e médicas. Joalherias, relojoarias, serviços de publicidade,  agências de turismo, óticas, petshops, concessionárias, floriculturas, bancas de revista, e também lojas de brinquedos, papelarias, lojas de informática, eletrodomésticos, comércio de cosméticos, lojas de departamentos e imobiliárias.

Antes permitido o funcionamento apenas para retirada no local, restaurantes, cafés e padarias podem permitir que clientes consumam no local. Já os shoppings centers devem funcionar com lotação máxima de 50%.

O calendário de abertura prevê uma nova onda de serviços que poderão funcionar a partir do dia 29 de junho, entre eles, salões de beleza, loja de artesanatos, comércio de bombons e outros. A retomada das aulas na rede municipal e estadual e funcionamento de bares ao público, seguem sem datas definidas.

Por Cley Medeiros | Portal Acrítica

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