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Morre em Manaus aos 63 anos o repórter Aderaldo Reis

Ele estava internado com Covid-19 no Hospital Delphina Aziz desde o dia 14 de outubro;

Morreu na madrugada desta quarta-feira (21), no hospital Delphina Aziz, em Manaus, o radialista Aderaldo Reis. Ele estava internado na unidade de saúde desde o dia 14 de outubro, em decorrência de complicações provocadas pela Covid-19. De acordo com a família, ele não resistiu a uma parada cardiorrespiratória.

O falecimento foi anunciado pela rádio Clube de Parintins, onde ele trabalhava há cerca de 30 anos.

O repórter Aderaldo Reis era responsável de fazer as coberturas policiais para o Plantão Policial do jornal da Rádio Clube e do programa de TV Agora Parintins.

Aderaldo Reis iniciou a carreira da década de 1980, na rádio Difusora do Amazonas. Na emissora, de propriedade da família Souza, foi operador de áudio para nomes conhecidos do rádio amazonense, como Josué Filho, Fezinha (já falecida), Valdir Correia, Jurandir Vieira, dos noticiaristas Paulo Guerra e Eduardo Silva, entre outros.

No final da década de 1980 retornou para Parintins. Na rádio Alvorada voltou a ser operador de áudio. Foi também um dos pioneiros da Rádio Alvorada FM. Mas ele percebeu que o estúdio se tornava pequeno para o tamanho de sua capacidade profissional que começava a brotar e passou a atuar em outra frente de trabalho.

Na emissora da Diocese de Parintins, Aderaldo Reis tentou a carreira como repórter, onde mais tarde aprimorou a veia de repórter policial. Mas foi na Rádio Clube, empresa de propriedade da família Gonçalves, que ele descobriu sua vocação profissional.

De faro aguçado e de forte percepção para os mais relevantes assuntos do cotidiano, o radialista adotou um estilo próprio.

Devido às importantes matérias jornalísticas que assinava passou a ser admirado pela população.

Aderaldo também atuou na televisão, no SBT, onde também gostava de cumprir as pautas para matérias policiais.

De grande conhecimento em diversos assuntos, Aderaldo dividiu a bancada do programa Agora Parintins, no SBT, para analisar os fatos relacionados, principalmente sobre a política local e estadual.

Aderaldo também trabalhou no grupo Em Tempo, que no ano de 2005 arrendou a Rádio Clube de Parintins e mantinha um jornal impresso, o Em Tempo Parintins.

No campo cultural, o boi Caprichoso era uma de suas grandes paixões.

A Família Reis está providenciando o translado do corpo para ser velado junto de parentes, amigos, fãs e admiradores.

*Especial por Neudson Corrêa

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