A Diocese de Parintins idealizou a construção de um mausoléu dedicado ao primeiro bispo da Igreja Católica local, Dom Arcângelo Cerqua, que morreu em 16 de fevereiro de 1990, em Treviso, Itália, aos 73 anos. A obra faz parte das comemorações do Jubileu dos 70 anos da Diocese, marcado para o mês de julho por ocasião da festa da padroeira Nossa Senhora do Carmo.
A cripta onde os restos mortais de Dom Arcângelo Cerqua ficarão foi construída no interior da Catedral, na capela da Penitência, lado direito de quem se dirige ao altar. A inauguração e o translado dos restos mortais de Dom Arcângelo Cerqua ocorrerá nesta quarta-feira, 14 de maio, dia de sua consagração como bispo da Prelazia de Parintins, fato que ocorreu em 1961.
De acordo com o pároco da Catedral de Parintins, Padre Dorival Nascimento, Dom Arcângelo sempre manifestou o desejo de ser sepultado na igreja que idealizou no início do seu episcopado.
O atual bispo da Diocese, Dom José Albuquerque de Araújo, que vem conduzindo os preparativos para as comemorações dos 70 anos do Jubileu, manifesta alegria neste momento sagrado e simbólico para a Igreja local.
“Estamos preparando, dentro desta comemoração Jubilar que estamos vivenciando, um memorial que possa receber com dignidade os restos mortais deste grande pastor”, comentou Dom José.
Dom Arcângelo Cerqua foi missionário italiano do Pontifício Instituto das Missões Exteriores (PIME), uma sociedade de vida apostólica da Igreja Católica fundada em 1850. Ele foi o primeiro bispo da Diocese de Parintins e teve um papel fundamental no desenvolvimento religioso, social, econômico e político da cidade. Foi responsável pela criação de importantes instituições, como a Catedral Nossa Senhora do Carmo, escolas, a Rádio Alvorada e o Hospital Padre Colombo.
Desde o ano de 2008 seus restos mortais se encontram na Catedral Nossa Senhora do Carmo, símbolo da fé católica do Baixo Amazonas.
- Por Neudson Corrêa