Há 22 anos, no dia 19 de março de 1999, Giuliano Frigeni, sacerdote do Pontifício Instituto das Missões Exteriores (PIME), se tornava o quarto bispo da Diocese de Parintins. Ele foi nomeado pelo então Papa e hoje santo, João Paulo II. A posse ocorreu seis dias depois, na Catedral de Nossa Senhora do Carmo.
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Foto: Liam Cavalcante[/caption]
Sucessor de dom Arcângelo Cerqua, dom João Risatti e dom Gino Malvestio, todos do PIME, dom Giuliano escolheu como lema para a caminhada episcopal a citação “TAM PATER NEMO”, que quer dizer “Ninguém é tão Pai”.
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Foto: Dorival Nascimento[/caption]
A referência da frase se dá em homenagem a paternidade de São José, que ensinou os desafios da humanidade ao Menino Jesus e conduziu com sabedoria a Sagrada Família.
Natural de Bérgamo, na Itália, dom Giuliano está com 74 anos, próximo de completar seu tempo de missão a frente desta igreja na Amazônia. Conforme o Código do Direito Canônico, os sacerdotes e bispos, ao completarem 75 anos, devem entregar o ofício. Quem tem a última palavra e deve decidir pela continuidade ou renúncia é o Papa Francisco, no ano que vem.
Dom Giuliano disse que durante esses 22 anos como bispo, sua maior alegria é ter ordenado vinte padres diocesanos. “Minha maior alegria é de ter acompanhado e consagrado 20 padres diocesanos e um deles do PIME, e depois os 7 primeiros diáconos permanentes e este processo dos seminaristas que estão se preparando. É se alegrar porque estes são como filhos”
“Esta Igreja, realmente, é obra não somente do padres e dos missionários, mas já tem um monte de gente aqui que é missionária que tem o desejo de servir e fazer conhecer Cristo”, enfatizou.
Documentário: "Ninguém é tão Pai"
https://youtu.be/DIHHSFkgCjE
A TV Alvorada Parintins produziu um minidocumentário sobre a trajetória missionária de dom Giuliano Frigeni, que esta disponível no canal no youtube
Alvorada Parintins.
Na produção, ele relembra como recebeu a notícia que se tornaria bispo de Parintins e fala da importância da igreja católica para o desenvolvimento da região do Baixo Amazonas.
A obra mostra imagens raras feitas pela TV Alvorada no dia em que a Catedral ficou lotada para recepcionar o novo bispo, além de trazer fatos que marcaram as últimas duas décadas da Diocese de Parintins.