O corpo carbonizado encontrado no dia 1º de fevereiro, no bairro Val Paraíso, em Parintins, e enterrado como indigente, foi identificado pela família, a partir do trabalho de fotografia da perícia do Instituto Médico Legal (IML) de Parintins. A Polícia Civil também investiga outra morte relacionada ao crime.
De acordo com Benedito Pimentel, técnico em necropsia do IML, a família buscou informações na terça-feira, 4 de fevereiro, mas somente nesta sexta-feira, dia 7, realizou o Boletim de Ocorrência para expedir o atestado de óbito.
“Esse rapaz que estava desaparecido tinha uma tatuagem na coxa direita. A família identificou através dessa tatuagem. Como ele estava como indigente, muda as coisas, agora que existe a documentação. A partir do Boletim de Ocorrência foi expedido através do IML municipal o Atestado de Óbito. Não vai ser mais preciso fazer o exame de DNA”, assegura Benedito.
Segundo informações do delegado Adilson Cunha, titular da Polícia Civil em Parintins, o corpo era de Ivanilson Gonçalves Menezes. Conforme o delegado, a morte de outro homem, identificado por Jerlan Pereira da Silva, morto a pauladas, na madrugada de quinta-feira, dia 6, na Rua 24 de Janeiro, próximo ao bairro Teixeirão, em Parintins, está relacionado à morte de Ivanilson.
“Ainda não podemos cravar 100% a motivação do crime, o que nós temos até o momento é que realmente o corpo carbonizado era do Ivanilson Gonçalves de Menezes, supostamente homicídio praticado pelo Jerlan Pereira, encontrado morto em via pública, possivelmente por retaliação à morte do Ivanilson”, afirma o delegado.
Ainda de acordo com o delegado Adilson Cunha, Jerlan esteve com o Ivanilson na noite do dia 31 de janeiro. O crime foi confirmado pelo Jefferson, irmão do Jerlan.
“O Jefferson confirmou que o homicídio foi praticado por Jerlan, seu irmão, após tirar a vida do Ivanilson, ele enrolou o corpo do mesmo em um tapete, colocou num triciclo e se dirigiu à região de mata isolada, onde lá o abandonou e ateu fogo”, disse.
Até o momento não foi encontrada nenhuma motivação para o crime. Segundo depoimento de Jefferson, o irmão Jerlan, estava totalmente embriagado sob efeito de álcool e drogas. A Polícia Civil continua a investigação dos dois crime.
Por Aldair Rodrigues
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