Rachaduras e rompimento de parte do muro de arrimo, na rua Caetano Prestes, voltaram a preocupar a população de Parintins que teme um novo desabamento. O muro, inaugurado no dia 25 de junho do ano passado, com a rua recapeada, se tornou um dos principais cartões-postais da cidade, mas devido a problemática apresentada, requer cuidados urgentes.

O professor Alberto Ferreira, que costuma caminhar todas as manhãs pela orla, acredita que os trabalhos emergenciais feitos há décadas não garantiram qualidade à obra.

“São feitas obras emergenciais, como nós temos o exemplo deste local aqui, feito praticamente, como dizem, a toque de caixa, para tentar solucionar um problema que realmente é grave. Enquanto não houver um trabalho de engenharia realmente completo e de sustentação, sempre haverá esses problemas de desbarrancamento, como em outros locais”, afirma Alberto.

O professor Alberto aponta outras obras em Parintins que precisam de um trabalho de revitalização para garantir a segurança da população.

“Ontem eu estava caminhando no bairro da União e nós notamos que a escadaria está toda cedendo. Quer dizer, é dinheiro público jogado fora. A Praça Digital também apresenta rachaduras. Para cidade é uma situação grave porque nós estamos perdendo uma orla da cidade por esses trabalhos mal feitos de engenharia”, lamenta o professor.

A problemática foi um dos assuntos mais comentados pelos parintinenses nas redes sociais. Em resposta a um dos internautas, o secretário de Obras e Infraestrutura, Albano Albuquerque, disse que o problema ocorreu em uma tubulação de água que se rompeu e causou a deformação permanente no asfalto.  Albano garantiu que logo será feita a recomposição da camada asfáltica.

“Como disse, isso acontece devido ao desbarrancamento do solo que está por baixo da cortina de concreto. Vamos conter isso com pedras, que é o enrocamento, para evitar essa fuga de material e depois fazer o reaterro dessa área da parte debaixo do muro, para trazer mais segurança a todo mundo que visita e transita pela orla da cidade”, explicou o secretário de obras e infraestrutura, Albano Albuquerque.

Por Aldair Rodrigues