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Estudantes da UEA Parintins reivindicam reabertura do Restaurante Universitário e o pagamento de bolsas atrasadas

Em virtude dos problemas, os alunos decidiram protestar nesta terça-feira, dia 26, para reivindicar soluções

Estudantes da UEA Parintins reivindicam reabertura do Restaurante Universitário e o pagamento de bolsas atrasadas
O Restaurante Universitário do campus da Universidade do Estado do Amazonas em Parintins não funciona desde março do ano passado, quando as aulas pararam por causa da pandemia. Há também outro entrave, as bolsas acadêmicas estão com pagamentos atrasados. Em virtude dos problemas, os alunos decidiram protestar nesta terça-feira, dia 26, para reivindicar soluções, como explica o representante do Diretório Central dos Estudantes da UEA/Parintins, Thiago Godinho. "São dois meses sem o funcionamento do restaurante universitário e os alunos tem ficado sem essa alimentação, sem esse suporte, juntamente com outro problema muito grave que afeta tanto o munícipio de Parintins. É um valor de R$ 400 que ajuda o alunos nesse tempo. Os alunos estão sem receber uma auxilio que os ajudaria na alimentação, no transporte e se usar o restaurante universitário", disse. Para os estudantes oriundos da área rural ou de outros municípios, a situação é ainda pior, como enfatiza o universitário Igor Andrade, de Boa Vista do Ramos. "Pra gente que vem de outros municípios tem que lhe dá com alimentação, com a compra de materiais escolares. Então essa bolsa do PIBID ela é muito importante pra nós. Com esse corte e o restaurante paralisado a vida acabou piorando, principalmente, pra nós que viemos de municípios distante.", salientou. De acordo com o diretor da UEA em Parintins, Marceliano Oliveira, problemas no processo de licitação para contratação da empresa que vai gerir o restaurante universitário atrasaram a retomada do serviço na unidade. "A empresa, que está para ocupar e começar a fornecer o serviço do RU, está por vir nos próximos dias. Até a primeira quinzena de novembro já vi ter uma nova empresa prestando serviço e servindo refeições", informou. Em relação às bolsas acadêmicas, segundo o diretor da UEA Parintins, o atraso no pagamento é reflexo de cortes de recursos por parte do governo federal. "A continuidade deste programa, hoje, corre o risco de não acontecer. Tanto no estado quanto nas universidades federais, em virtude desse corte, elas irão sofrer muito", afirmou.