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Matemático da UEA faz estimativa entre 961 e 2.198 mortes por Covid-19 em Parintins

Professor da UEA faz uma estimativa da quantidade de mortes no município, de acordo com casos atuais.

O professor Júlio César Marinho da Fonseca, do Colegiado de Matemática do Centro de Estudos Superiores de Parintins (CESP) da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), faz uma estimativa, por baixo, da quantidade de mortes por Covid-19 em Parintins, de acordo com o número de habitantes e os atuais casos confirmados. Segundo o professor universitário, Parintins possui uma população estimada em 114,277 habitantes, mas para fins de estimativa foi considerado 120.000 habitantes, assim, ao extrapolarmos a polução estamos diminuindo a taxa que será calculada. Algumas estimativas, sugerem que 70% da população brasileira será afetada pelo novo coronavírus. Assim, o professor usou esse percentual para estimar a quantidade de mortes em Parintins. Portanto, se o vírus atingir 70% dos moradores da ilha, resulta em 79.994 pessoas infectadas. Júlio César considerou os 11 primeiros dias do mês de maio, tomando a menor taxa de mortalidade desses 11 dias e levando em conta números de casos confirmados e monitorados, a projeção do número de mortos em Parintins é 961 mortes. Dessa forma, caso seja considerada a maior taxa registrada nesse período, segundo ele, haverá 2.198 mortes na Ilha Tupinambarana. "Como diminuir a porcentagem de infectados? Não se expondo ao contagio do vírus. Como diminuir a taxa de mortalidade? Com tratamento capaz de salvar o maior número de vidas, ou com uma vacina contra o vírus. Como nesse momento, ainda não há tratamento capaz de baixar a taxa e nem uma vacina, diminuir o risco de contaminação, por enquanto, é a melhor alternativa”, recomenda o professor Júlio César Marinho da Fonseca.  
Por: Ednilson Maciel