A Controladoria Geral do Município apresentou uma proposta que seria dividida em quatro etapas, observando a diminuição da curva da Covid-19 no município. A primeira etapa começaria hoje, e teria 15 dias de duração. Entre as propostas do primeiro ciclo de flexibilização, foi sugerido a diminuição do horário do toque de recolher, que seria das 18h as 6h da manhã; a reabertura do comércio em geral (fora do toque de recolher), seguindo regramento geral e específico, incluindo a reabertura de academias, restaurantes, lanchonetes e similares.
[caption id="attachment_6951" align="aligncenter" width="696"] Foto: Liam Cavalcante[/caption]
A proposta logo foi questionada pelo defensor público Gustavo Cardoso, que afirmou não ser o momento para a reabertura do comércio, principalmente das academias e lanchonetes. "Vai ter um momento que vai abrir, mas não pode ser agora", disse o defensor durante a reunião.
As promotoras de Justiça Marina Maciel e Eliana Amaral, do Ministério Público em Parintins, que participaram da reunião por videoconferência, reiteraram as palavras do defensor Gustavo Cardoso, e afirmaram que a reabertura dos dois segmentos devem acontecer em uma futura segunda etapa da proposta.
O resultado
Após cerca de três horas de reunião, foi decidido manter o horário do toque de recolher atual, das 15h até 6h da manhã, por mais 15 dias, e a reabertura do comércio não essencial, fora do horário do toque de recolher, com exclusão das academias, bares, lanchonetes e restaurantes, que podem funcionar apenas por delivery.
No dia 25 de junho um nova reunião vai avaliar a curva de contaminação da Covid-19 em Parintins e vai decidir sobre a reabertura dos transportes aéreos e fluviais.