A Secretaria de Meio Ambiente de Parintins (Sema) de Parintins (distante 269 quilômetros de Manaus) e a Polícia Militar desmantelaram na noite deste sábado (7/08) uma rinha de galo no município. A ação ocorreu após denúncias anônimas de que o evento estaria ocorrendo desde às 10h da manhã.
[caption id="attachment_15769" align="aligncenter" width="696"] Foto: Gilson Almeida[/caption]
Durante a operação várias pessoas estavam no local. Além dos apostadores, mulheres e crianças também se encontravam no ambiente. De acordo com testemunhas, o ambiente se tornou sinônimo de violência contra animais onde homens, mulheres e até crianças comemoravam a violência, barbárie e o crime no ringue dos animais.
Quando a fiscalização chegou dezenas de pessoas fugiram do local. Para intimidar as abordagens, as luzes da casa conhecida como "Deborys Coutry" localizado na estrada do Parananema, próximo ao aeroporto Municipal Júlio Belém, foram desligadas.
[caption id="attachment_15767" align="aligncenter" width="696"] Foto: Gilson Almeida[/caption]
A reportagem contabilizou pelo menos 90 gaiolas com galos feridos. Uma lista com nomes e valores das apostas foi encontrada próximo a arena da tortura. Na lista, nomes conhecidos da fiscalização do meio ambiente e valores entre R$ 2,6 mil a R$ 3,6. A lista revela também a grandiosidade do evento que reuniu apostadores de Vila Amazônia, Maués e Barreirinha no Amazonas, assim como donos de galo de Oriximiná e Terra Santa, no Pará.
Ninguém assumiu a autoria do crime e por causa disso um homem foi detido para prestar informações para a polícia. Além disso, o proprietário do local será intimado prara informar para quem alugou o local, caso contrário será autuado. O homem detido ainda tentou intimidar os jornalistas que cobriram a operação.
Os envolvidos serão enquadrados em malstratos contra animais e ainda estavam promovendo aglomerações com mais de 50 pessoas.
Os animais foram levados para a sede da ONG Patinhas Unidas e os demais materiais foram apreendidos.
[caption id="attachment_15766" align="aligncenter" width="696"] Foto: Gilson Almeida[/caption]
Policial militar envolvido
A fiscalização confirmou que policiais militares estavam presentes no evento e que possivelmente também estavam apostando .
A reportagem conversou com o comandante do Batalhão Tupinambarana, Coronel Correa Jr, que confirmou a presença de um policial na rinha. "Realmente tinha um policial militar no local e segunda-feira vou tomar as providências cabíveis. Já mandei fazer um relatório circunstanciado pra mim do que estava acontecendo, como foi que aconteceu, em que parte ele estava e como ele se encontrava. Eu vou tomar as providências que tem aí além da contravenção penal , tem a questão administrativa disci0linar e até crime militar", concluiu.
Foto: Gilson Almeida[/caption]
Durante a operação várias pessoas estavam no local. Além dos apostadores, mulheres e crianças também se encontravam no ambiente. De acordo com testemunhas, o ambiente se tornou sinônimo de violência contra animais onde homens, mulheres e até crianças comemoravam a violência, barbárie e o crime no ringue dos animais.
Quando a fiscalização chegou dezenas de pessoas fugiram do local. Para intimidar as abordagens, as luzes da casa conhecida como "Deborys Coutry" localizado na estrada do Parananema, próximo ao aeroporto Municipal Júlio Belém, foram desligadas.
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Foto: Gilson Almeida[/caption]
A reportagem contabilizou pelo menos 90 gaiolas com galos feridos. Uma lista com nomes e valores das apostas foi encontrada próximo a arena da tortura. Na lista, nomes conhecidos da fiscalização do meio ambiente e valores entre R$ 2,6 mil a R$ 3,6. A lista revela também a grandiosidade do evento que reuniu apostadores de Vila Amazônia, Maués e Barreirinha no Amazonas, assim como donos de galo de Oriximiná e Terra Santa, no Pará.
Ninguém assumiu a autoria do crime e por causa disso um homem foi detido para prestar informações para a polícia. Além disso, o proprietário do local será intimado prara informar para quem alugou o local, caso contrário será autuado. O homem detido ainda tentou intimidar os jornalistas que cobriram a operação.
Os envolvidos serão enquadrados em malstratos contra animais e ainda estavam promovendo aglomerações com mais de 50 pessoas.
Os animais foram levados para a sede da ONG Patinhas Unidas e os demais materiais foram apreendidos.
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Foto: Gilson Almeida[/caption]
