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Assembleia do Boi Garantido é adiada para o dia 31 de julho

Sócios contestam a não realização da Assembleia Geral Ordinária e criam um clima tenso no curral

Assembleia do Boi Garantido é adiada para o dia 31 de julho Foto: Paulo Sicsu Notícia do dia 10/07/2022

Sócios, torcedores e demais segmentos do boi Bumbá Garantido,  reuniram-se na manhã deste domingo (10) no curral Lindolfo Monteverde (Cidade Garantido), para reivindicar direito de reposta da não realização da Assembleia Geral Ordinária, para prestação de contas, que aconteceria neste dia 10. 

A tensão foi grande por parte da maioria dos presentes que se sentem insatisfeitos com a gestão de Antônio Andrade e pediram a sua renúncia com gritos “fora, Antônio Andrade”.


Segundo o presidente do Conselho Fiscal, Rosivaldo Carneiro, não foi possível realizar a Assembleia por recomendações da Polícia Militar, devido os últimos acontecimentos de vandalismo na localidade, em decorrência da falta de pagamento aos trabalhadores do Bumbá. Para manter a segurança de todos, decidiu-se por adiar o ato de democracia para o dia 31 de julho.
Disse ainda que a prestação de conta foi realizada. “O Conselho entendeu que deveríamos ler pelo menos o parecer para que todos soubessem que nós fizemos nossa parte de prestar contas. Se não houve a assembleia foi por questões que não dependiam do Conselho”, afirmou Rosivaldo.


O apresentador, Israel Paulain, que também é sócio do boi, esteve presente e demonstrou sua preocupação com a situação em que o Bumbá se encontra e a insatisfaço de não ter ocorrido a Assembleia como estava estabelecido pelo Conselho Fiscal. “Primeiramente, eu vejo que não haveria necessidade de adiamento desta assembleia, pois quanto mais se adia, pior fica a situação. É preciso que a diretoria esclareça todas as denúncias, todos os problemas, as dívidas que foram e as que não foram pagas, enfim. Nós como sócios precisamos o mais rápido possível de um esclarecimento, até porque o Garantido precisa ser reconstruído para estar forte para o Festival de 2023”, manifestou Israel.


Ao final da leitura do parecer, os sócios foram convencidos a aceitar a decisão do adiamento da Assembleia, porém se sentiram insultados com a presença do presidente, Antônio Andrade.