- 1º tempo
Primeiro, vieram os sustos. Com quarenta segundos de jogo, Firmino perdeu na cara do gol. Com seis minutos, o Liverpool já tinha desperdiçado outras duas boas chances: Keita, em chute quase na marca do pênalti, e Alexander-Arnold em bomba da entrada da área, quase marcaram. Mas daí o Flamengo acordou. Melhorou a circulação de bola, cresceu na partida e o principal: se impôs sobre o campeão europeu. Tanto que terminou a etapa com quase 60% de posse de bola. Foram quatro jogadas de perigo, todas com Bruno Henrique, destaque do time. Rodrigo Caio foi o melhor da zaga, e Arão foi bem no meio.
- 2º tempo
A segunda etapa começou com roteiro parecido. Firmino e Salah tiveram boas chances nos minutos iniciais. O brasileiro chegou a acertar a trave. Bem postado, o Flamengo soube equilibrar o jogo mais uma vez e teve sua melhor chance com Gabigol. O camisa 9 ainda tentou de bicicleta pouco depois. O jogo seguiu aberto, mas sem grandes chances. Pelo menos até os minutos finais, quando Diego Alves fez um milagre em chute de Henderson de fora da área. O último lance fez parar os corações rubro-negros: Mané perdeu grande oportunidade na cara do gol, mas o juiz marcou pênalti de Rafinha na sequência do lance. Mas o VAR entrou em ação e fez justiça ao anular o lance.
- Prorrogação
No início da prorrogação, o mesmo roteiro, mas com um final diferente. O Liverpool, já com domínio do jogo, voltou a levar perigo. E Roberto Fimino teve mais uma grande chance. E dessa vez não perdoou: recebeu passe de Mané e abriu o placar. Com dificuldades de reequilibrar a partida, o Flamengo pouco ameaçou. Na base da vontade, buscou um épico empate nos acréscimos, como na Libertadores. Mas, desta vez, não conseguiu repetir o roteiro de cinema.
Por Globoesporte.com e O Globo