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Devoção a Maria nos ajuda a olhar com carinho pelas mães, diz Dom Giuliano

Devoção a Maria nos ajuda a olhar com carinho pelas mães, diz Dom Giuliano Notícia do dia 09/05/2020 Na fé católica, maio é o mês dedicado à Maria, genitora de Jesus Cristo e modelo de mãe para todas as mulheres cristãs. Neste contexto de pandemia, provocada pela Covid-19, Papa Francisco disse na última quarta-feira (6): “Através de Maria, Deus conceda misericórdia à Igreja e ao mundo inteiro”. É neste cenário de louvor à genetriz da Sagrada Família e tensão pela crise na saúde que no domingo (10) será comemorado o Dia das Mães. Para celebrar, nada de abraços e beijos. Os presentes terão que esperar. Mas, a família, como alicerce da vida, e a oração, como encontro pessoal com Deus, não poderão falhar nesta data, lembra o bispo da Diocese de Parintins, dom Giuliano Frigeni. O líder católico destaca que a própria devoção por Nossa Senhora ajuda a humanidade a olhar com carinho por todas as mães.
“Nada melhor do que nos agarrar às belas orações dedicadas à Maria e pedir saúde por todas as mães. Essa devoção nos mostra o quanto é importante ter a presença de nossas genitoras conosco, seja quem ainda tem sua mãe por perto ou mesmo quem, assim como eu, já se despediu da sua”, disse.
Dom Giuliano destaca a graça que é ter uma mãe, sinônimo de amor e ternura na Terra. “É um dia de agradecermos e refletirmos o quão bonito é o amor de mãe. Um sentimento que não termina, infinito como os ensinamentos deixados por Maria, quando em Caná da Galiléia falou ‘Fazei tudo o que Ele vos disser’. O próprio Jesus na cruz nos entregou Maria e nos ajudou a ter mais respeito por todas as mães”, comenta. O bispo lamentou também pela aflição das mães de detentos contaminados pelo novo coronavírus na Unidade Prisional de Parintins (UPPIN). “Nesse momento não tem como não pensar nas mães que têm seus filhos presos, acometidos pela Covid-19, no presídio da cidade. É uma dor enorme para elas, pois não podem vê-los. É como a angústia dos filhos que perdem suas mães sem poder se despedir”, lamenta. Dom Giuliano agradece. “Obrigado a você mãe por ser dentro da Igreja a presença da ternura, da fidelidade, principalmente da misericórdia de Deus e do amor de Maria”, enfatiza.
Por Marcos Felipe