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Dom Giuliano e as ordenações

Atualmente, 21 é o número daqueles que pela imposição de suas mãos se tornaram padres.

Dom Giuliano e as ordenações Notícia do dia 23/03/2022 Dom Giuliano Frigeni é o segundo bispo que tem a graça de permanecer por mais tempo à frente da Igreja Católica em Parintins, exercendo o seu ministério com amor, lutando por melhores condições de vida de seus fiéis, prestando assistência espiritual aos irmãos caboclos, ribeirinhos e indígenas. Uma vida totalmente dedicada aos povos desta terra. O bergamasco Giuliano nunca quis ser bispo, mas uma vez escolhido por Deus, buscou testemunhar com muita fé o seu amor a Cristo, à Virgem Santíssima e à Igreja. Um testemunho que conquistou jovens para a vida sacerdotal, atualmente, 21 é o número daqueles que pela imposição de suas mãos se tornaram padres. [caption id="attachment_19572" align="alignnone" width="696"] Foto: João Carlos[/caption]   Dom Giuliano conta que o seu trabalho com as vocações precede o seu ministério episcopal.
"Eu fui por 3 anos reitor do seminário do Pime, de Teologia, trabalhava com outro padre, Vicente Pavan que era reitor do seminário de Filosofia e um outro padre que trabalhava no 2º grau. Sempre trabalhei nesse setor das vocações, seja antes de ser padre e depois"
Dom Giuliano fala que é um herdeiro do trabalho dos missionários do Pontifício Instituto das Missões Exteriores, Pime, pessoas de fé que doaram a vida para que Parintins pudesse ter os seus próprios padres.
"Primeiramente eu recebi o trabalho feito antes de mim por Dom Gino, Dom João Risatti, Dom Arcângelo, que construiu o centro da Rádio Alvorada, o Seminário. Eu herdei muitos desses adultos e seminaristas e fui acompanhando ao longo desses 23 anos, o que resultou na primeira ordenação, do Padre Jaime, que está na África, que era do Pime. Quando cheguei haviam 17 padres do Pime e 4 diocesanos e hoje é o contrário, então é um momento que me dá alegria porque o Papa, na "Querida Amazônia", pede que a igreja na Amazônia tenha um rosto amazônico"
[caption id="attachment_19574" align="alignnone" width="696"] Dom Arcângelo Cerqua - Foto: Arquivo Alvorada[/caption]   Padre Marcos Aurélio, reitor do Seminário Menor Vinde e Vede, acredita que dom Giuliano tomou para si como missão a formação de padres na própria terra.
"Esse processo da formação do clero teve expressividade na atuação e ministério de Dom Giuliano. Eu suponho que da parte dele como bispo, vai levar isso como uma missão cumprida, por formar esse clero autóctone"
Padre Sebastião Brasil, um dos mais recentes padres ordenados por Dom Giuliano, é natural da comunidade rural Vila Amazônia, fala do bispo de Parintins com um pai e pastor.
"Fazer referência ao Bispo de Parintins, Dom Giuliano, é lembrar as características visíveis de um grande pastor, de um grande pai. Olhar para ele é ver nessa pessoas um homem muito acolhedor, um homem muito simples, com um coração imenso. Ele nos transmite o quanto vale a pena seguir na missão"
[caption id="attachment_19575" align="alignnone" width="696"] Foto: João Carlos[/caption]   Há 23 anos, no dia 19 de março de 1999, Giuliano Frigeni, sacerdote do Pontifício Instituto das Missões Exteriores (PIME), se tornava o quarto bispo da Diocese de Parintins. Ele foi nomeado pelo então Papa e hoje santo, João Paulo II. Dom Giuliano escolheu como lema para a caminhada episcopal a citação “TAM PATER NEMO”, “Ninguém é tão Pai”.   Por: João Carlos Moraes, Marcos Felipe Rodrigues e Neudson Corrêa.