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Quem criminosamente não aceita democracia será tratado como criminoso, diz Moraes

Desde segunda-feira (31), há bloqueios nas estradas, promovidos por apoiadores do atual presidente Jair Bolsonaro (PL), que nesta quarta divulgou vídeos em redes sociais pedindo o desmobilização dos fechamentos das vias.

Quem criminosamente não aceita democracia será tratado como criminoso, diz Moraes Notícia do dia 03/11/2022 O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, afirmou nesta quinta-feira (3) que “não há como se contestar resultado democraticamente divulgado com movimentos ilícitos e movimentos antidemocráticos”. “Movimentos criminosos que serão combatidos e os responsáveis serão responsabilizados na forma da lei. A democracia venceu novamente no Brasil. Aqueles que criminosamente não estão aceitando a democracia serão tratados como criminosos e as responsabilidades serão apuradas”, disse Moraes ao final da sessão desta quinta-feira (3). Desde segunda, há bloqueios nas estradas, promovidos por apoiadores do atual presidente Jair Bolsonaro (PL). Nesta quarta-feira (2), Bolsonaro divulgou vídeos em redes sociais pedindo o desbloqueio das vias. De acordo balanço da Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgado nesta quinta, alguns pontos de bloqueio foram desmobilizados. Durante a sessão, Moraes agradeceu o vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet, pela parceria nas eleições. “Um grande parceiro da Justiça Eleitoral e da democracia. Imediatamente, ao vislumbrar movimentos antidemocráticos com bloqueios criminosos nas estradas, pediu providÊncias. Os pedidos foram juntados em ação sobre o assunto no STF e serviu de base para decisões para que houve a normalização”, afirmou. Moraes também lembrou que antes das 20h de domingo, 19h58, o tribunal proclamou o resultado. “As eleições acabaram, o segundo turno acabou democraticamente no último domingo. O TSE proclamou o vencedor, o vencedor será diplomado até dia 19 de dezembro e tomará posse em 1º de janeiro de 2023. Isso é democracia, isso é alternância de poder, isso é estado republicano”, afirmou o presidente do TSE.

Por Gabriela Coelhoda, CNN Brasil