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Mulher que esfaqueou jovem no Mocambo é liberada pela Polícia e aguarda conclusão de inquérito

Mulher que esfaqueou jovem no Mocambo é liberada pela Polícia e aguarda conclusão de inquérito Notícia do dia 20/12/2023 Erzila de Oliveira dos Anjos, 31 anos, que desferiu 6 golpes de arma branca (faca) no jovem Daniel Lima Cidade, de 28 anos, na noite de quinta-feira, dia 13, no Distrito do Mocambo, foi liberada em audiência de custódia, após depoimento à Polícia Civil. Erzila alega que tal atitude foi em legítima defesa. Ela afirma que na noite da confusão, foi provocada por Daniel a mando das próprias irmãs, uma vez que ambas não possuem boas relações, por consequência de desavenças passadas. Erzila relata sua versão do fato e o motivo que a levou a desferir os golpes de faca em Daniel.
“Quando cheguei em casa, Daniel veio e começou a me xingar, chamei ele perguntar pra o porquê de ele tava fazendo aquilo. Então ele me agrediu com socos, foi quando eu tentei ir pra cima dele, o rapaz que tava com ele me puxou, foi que corri na carroça onde tinha uma faca, até então eu achei que quando eu pegasse a faca ele iria fugir, porque ele tava desarmado. Mas não, ele veio pra cima de mim”. 
Erzila ressalta as orientações passadas pela polícia e nega as acusações de que seu filho a teria ajudado na hora em que ela desferia os golpes.
“Está tudo na polícia, então o que aconteceu foi isso, tenho certeza que a justiça vai ver o lado certo e que a justiça seja feita. A polícia me orientou a eu seguir com a minha vida normal, porque já está na mão da justiça”, enfatizou Erzila.
Na noite do ocorrido, Daniel foi conduzido pela ambulancha até o hospital Jofre Cohen e após resultado dos exames, segundo os familiares estava fora de perigo. Daniel já recebeu alta e se recupera, após uma semana da tragédia. Entramos em contato com a Polícia Civil, mas não tivemos retorno. Buscamos informações com o 11º Batalhão da Polícia Militar (BPM) que fez os procedimentos preliminares do caso. Em resposta, o tenente Gildo Assis disse o seguinte:
“A partir de agora o caso é com a Polícia Civil a quem cabe instaurar o Inquérito para apurar o ocorrido e, somente ao final, se chegará à verdade dos fatos. Então, a acusada pode falar o que achar que deve. Mas somente o Inquérito vai dizer o que de fato ocorreu. Normalmente, após flagrante, o acusado é liberado em audiência de custódia. Mas o processo continua até o julgamento do caso”, afirmou Gildo Assis.