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Governo do Amazonas amplia transporte aéreo de pacientes no estado por causa da estiagem

A informação foi dada pela secretária de saúde do estado, Nayara Maksoud

Governo do Amazonas amplia transporte aéreo de pacientes no estado por causa da estiagem Foto: Divulgação Notícia do dia 06/09/2024

Em meio ao avanço da estiagem, o governo amplia as operações de transporte aéreo para pacientes no Amazonas. Mais de 330 mil pessoas são atingidas pelo fenômeno, até o momento.

A informação foi dada pela secretária de saúde do estado, Nayara Maksoud, na tarde de quarta-feira.

“O estado do Amazonas amplia esse número de transferências aéreas, porque antes uma embarcação que demoraria 15 dias para chegar, hoje essa embarcação ou ela não chega, ou ela vai demorar 45, 50 dias. Então o serviço de UTI aérea começa a ser mais utilizado”, comentou.

Segundo a secretária, antes as UTIs aéreas eram utilizadas para transporte de oito pacientes diariamente, mas com o período da estiagem, esse número aumentou para até 15 pacientes.

A titular da pasta também afirmou que mais de 200 toneladas de insumos, que incluem medicamentos, foram enviadas para os municípios mais afetados.

Para a secretária de saúde Nayara Maksoud, a situação atual é de constante alerta sobre os impactos da estiagem em diversos setores.

Quando a gente fala no quesito saúde, a gente vai muito além da parte de medicamentos e insumos, mas também todo o monitoramento e o acompanhamento para que a gente possa tomar decisão de assistência o mais ágil possível, no caso de surgimento de doenças como a de veiculação hídrica ou as que na verdade pela falta do acesso à água podem vir”, ressaltou.

Em Manaus, o nível do rio negro está em 19 metros e um centímetro, quatro metros mais seco do que no mesmo período do ano passado.

O Governo Federal estima que em menos de 1 mês Manaus vai ficar isolada.

Segundo técnicos do planalto, será impossível o transporte de mercadorias por via fluvial até a capital por causa do baixo nível dos rios.

A maior preocupação é com o transporte de combustível, que deve ser feito por meio da cidade de Itacoatiara, na região metropolitana, que tem ligação terrestre com a capital.