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Caprichoso clama pela luta indígena com lançamento do Álbum “É tempo de Retomada”

A noite foi de emoção com as apresentações de todos os itens individuais no palco do Curral Zeca Xibelão

Caprichoso clama pela luta indígena com lançamento do Álbum “É tempo de Retomada”
Foto: Paulino Produções (aérea)

No Dia dos Povos Indígenas, celebrado no sábado dia 19 de abril, o Boi Caprichoso convocou a nação azul e branca para prestigiar a festa de lançamento do álbum 2025 “É tempo de Retomada”.

O repertório embalou o torcedor azulado com hits que marcaram época e as novas toadas que já estão na boca da galera. A noite foi de emoção com as apresentações de todos os itens individuais no palco do Curral Zeca Xibelão.

As 23 toadas do Álbum “É tempo de retomada” estão em todas as plataformas digitais e tem mais de um milhão de acesso, como destaca Rossy Amoedo, presidente do Boi Caprichoso. "Já tem mais de um milhão de acesso em todas as plataformas, então o nosso álbum é um sucesso. No ensaio que nós fizemos, o ensaio técnico aqui já deu pra sentir a energia dos nossos itens, a vibração. Então cada coreografia foi pensada ali pra que possa chegar o audiovisual conectado pra que as pessoas possam entender melhor e poder também se apaixonar como nós nos apaixonamos na escolha de toadas", destacou.

A toada “O couro vai comer”, dos compositores Adriana Cidade, Lenart Mustaffa e Yomarley Holanda é a preferida do torcedor Henrique Reis. Para ele o álbum de 2025 é o melhor de todos os tempos. "O coro vai comer que alegra, alegra a multidão, o melhor álbum de todos os tempos. Eu gostei que ele apresentou os povos indígenas desse ano e trouxe uma parte mais indígena".

A cunhã-poranga Marciele Albuquerque, assegura que o espetáculo apresentado no Zeca Xibelão foi preparado com muito carinho para os torcedores. Ela também destaca a importância da luta dos povos indígenas evidenciado no Álbum de 2025.

"Nós preparamos um espetáculo muito lindo para a nossa nação azul e branca e o Caprichoso sempre entrega, então não espere menos que isso, a nossa galera parintinense, também que veio de outros estados, e de Manaus também, chegou uma caravana, um barco cheio de gente, de torcedores apaixonados, e nós faremos o nosso melhor, uma apresentação digna para a nossa galera azul e branca".

Ericky Nakanome, diretor do Conselho de Arte do Boi Caprichoso, garante que a data escolhida para o lançamento do álbum simboliza não só a luta, mas fortalece a representatividade dos povos originários que será abordada também na arena do bumbódromo no 58º Festival Folclórico de Parintins. "Hoje, dia de luta dos povos originários, nós vamos ver aqui nesse espetáculo, inclusive, a presença daquilo que era considerado antes passado, daquilo que se reinventa e que luta a cada dia para tornar-se mais forte e poderoso a cada ano, passando aí para outras pessoas que serão representadas aí no espetáculo, essa relação ancestral e que permanece viva até os dias atuais", ressalta. 

 - Por Aldair Rodrigues