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Em Parintins, grupo é preso por desvio milionário do Tribunal de Justiça do AM

Quatro pessoas foram presas; Uma loja no centro da cidade foi usada para lavagem de dinheiro.

Em Parintins, grupo é preso por desvio milionário do Tribunal de Justiça do AM
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumpre, nesta quinta-feira (02), mandados de busca e apreensão no município de Parintins, em uma investigação do Ministério Público do Amazonas (MPAM) sobre desvio de recursos do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM). A operação contou com o apoio da Polícia Civil. [caption id="attachment_16218" align="aligncenter" width="696"] Foto: Reprodução/CNA7[/caption] De acordo com o Delegado Adilson Cunha, quatro pessoas foram presas temporariamente. Erleson Corrêa Lima (28 anos), Jorge Omar Fontenelle Ribeiro Neto (33 anos), Alan Cardelli Oliveira (26 anos) e Samuel Matos Ramos (28 anos) foram detidos por ligação a um suposto grupo dedicado a desvios de valores de autos processuais do TJAM. A prisão aconteceu em loja de celulares, no Centro da cidade, o qual, segundo as investigações, foi inaugurada com dinheiro ilícito e usada para lavagem de dinheiro. [caption id="attachment_16228" align="aligncenter" width="639"] Foto: Reprodução/Redes Sociais[/caption] Segundo o delegado, Erleson Corrêa Lima é apontado como o responsável por desviar os valores. Ele trabalhou no Fórum de Justiça Desembargador Oyama Cesar Ituassú da Silva, no município Maués (AM), como funcionário terceirizado. Por meio de senha, Erleson tinha acesso a uma conta onde eram depositados os dinheiros dos processos, e usou contas bancárias de amigos para realizar tranferências e desviar os valores. [caption id="attachment_16219" align="aligncenter" width="501"] Foto: Reprodução/Redes Sociais[/caption] “Juntamente com o apoio de outros funcionários e desses amigos dele aqui em Parintins chegaram a desviar quase R$ 1 milhão. Ele foi rastreado, investigado pelo Gaeco e foi descoberto que ele vivia uma vida de luxo, totalmente fora dos padrões de um cidadão que ganhava um salário de um pouco mais de R$ 1 mil [...] Existe mais um alvo aqui, mas ele não foi encontrado. A princípio ele se encontra em outro município e existem mais outras pessoas envolvidas que também já foram presas em Manaus e há ainda outras que faltam serem presas de acordo com esse mandado de prisão temporária", afirmou Adilson Cunha. [caption id="attachment_16221" align="aligncenter" width="696"] Foto: Reprodução/Parintins Press[/caption] Na loja e na casa de um dos acusados foi realizada busca e apreensão de aparelhos celulares, motos e outros bens possivelmente comprados com o dinheiro ilícito.

Prisões em Maués

Em Maués (AM), o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) também cumpriu nesta quinta-feira (02) mandados de busca e apreensão. A operação também contou com o apoio da Polícia Civil do município e mirou em possívieis envolvidos no esquema de desvio de dinheiros.