Em meio aos desafios de produzir na Amazônia sem agredir o meio ambiente, agricultores no Amazonas, veem no Projeto Floresta+Amazônia uma esperança para conciliar a geração de renda com a preservação da floresta. A iniciativa oferece Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA) a produtores rurais que mantêm áreas de floresta nativa, onde o desmatamento e a exploração agropecuária são desafios constantes.
Para Ordeley Souza, da comunidade Santa Luzia do Macurany, produzir na Amazônia não é tarefa fácil.
“Produzir na Amazonia é complicado, por toda a questão climática, distancias, burocracias, e tendo ainda que conciliar tudo isso com a proteção ambiental”, disse.
Vanilson Barbosa, agricultor no Alto Nhamundá, no rio Paratucu, destaca a importância do auxílio financeiro para as famílias que dependem da terra para sobreviver.
“Quando você pensa do ponto de vista da preservação, é interessante que o produtor rural tenha também esse auxilio, e esse programa vem de encontro com a necessidade do interiorano”, afirmou.
O Projeto Floresta+ Amazônia oferece pagamentos de R$ 1.500 a R$ 28 mil, dependendo da extensão e da cobertura vegetal preservada, a agricultores familiares que conservam áreas de mata nativa.
Os atendimentos aos pequenos proprietários rurais interessados em regularizar o Cadastro Ambiental Rural (CAR), na modalidade de Conservação, iniciou nesta segunda-feira, 17 de fevereiro, no Auditório Dom Arcângelo Cerqua, e segue até sexta-feira, 22.
Para receber a ação conjunta de regularização ambiental, os potenciais beneficiários devem estar inscritos no CAR até 31 de agosto de 2024 e possuir áreas até 320 hectares.
Por: João Carlos Moraes