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Hip hop é pauta de reunião para a inserção da modalidade na Lei Paulo Gustavo

A pauta foi discutida em reunião virtual, realizada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Amazonas (SEC), em cumprimento às exigências do Ministério da Cultura (MinC) e como política afirmativa para facilitar a inclusão dos artistas locais na Lei Paulo Gustavo.

Hip hop é pauta de reunião para a inserção da modalidade na Lei Paulo Gustavo

A cultura do Hip hop deu mais um passo importante para fomentar a prática da modalidade. A pauta foi discutida em reunião virtual, realizada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Amazonas (SEC), em cumprimento às exigências do Ministério da Cultura (MinC) e como política afirmativa para facilitar a inclusão dos artistas locais na Lei Paulo Gustavo.

Para a assessora jurídica da SEC, Anne Paiva, “os profissionais da cultura Hip Hop estão segmentados nos editais da Secretaria desde a Lei Aldir Blanc e, agora em 2023, com a Lei Paulo Gustavo (LPG), estamos garantindo novamente aos profissionais do Hip Hop uma maior adesão de projetos, tendo em vista que estamos fazendo reuniões segmentadas para essa linguagem cultural, para aproximar e dar maiores oportunidades a esses profissionais”, ressalta Anne. 

Para Mel Angeoles, vice-presidente da Associação Intercultural de Hip-Hop Urbanos da Amazônia (AIHHUM), o recurso poderá ampliar eventos que já existem em Manaus e trazer maior reconhecimento às artes urbanas. 

O artista Pito Silvo, um dos pioneiros por fomentar a modalidade em Parintins, destaca o avanço com a inserção do hip-hop na recente Lei cultural Paulo Gustavo

 

"O Hip-hop com a mínima estrutura que tem, conseguiu se manter, crescer e levou Parintins a um nível nacional e até internacional. Ter um edital que especifica a cultura hip-hop é um sinal positivo e uma necessidade que esse segmento tem", disse.

Nita Paes, representante da Confederação Nacional do Breaking em Parintins e fundadora do Coletivo de Mulheres “Tamu Juntas”, fala da representatividade no meio Hip hop e ressalta os benefícios a partir da inserção na Lei Paulo Gustavo. "Aqui em Parintins o movimento Hip Hop tem uma grande representatividade, inclusive com o passar do tempo essa representação veio das mulheres. Em 2018, nós fundamos o Coletivo de Mulheres Artistas de Parintins e essa Fundação das Mulheres no Hip Hop e, ao longo do tempo, viemos desenvolvendo esse trabalho em Parintins, de forma independente, muitas vezes até mesmo com recursos próprios. Então, quando surge leis e editiais voltadas para a cultura como um todo, é muito positivo, pois valoriza os profissionais da área", destaca.   Texto/Foto: Aldair Rodrigues/Eduardo Melo e Pito