Letreiro “Eu amo Parintins” é danificado pela terceira vez em menos de um mês
A estrutura da réplica do boi Caprichoso foi amassada e o fato repercutiu nas redes sociais nesta terça-feira (25).

O letreiro “Eu amo Parintins”, erguido no Terminal Hidroviário da cidade, foi parcialmente danificado na noite desta terça-feira, dia 25. A estrutura da réplica do boi Caprichoso foi amassada e o fato repercutiu nas redes sociais. De acordo com os idealizadores da obra, esta não é a primeira vez que a estrutura sofre danos. Em menos de um mês da inauguração do monumento já foram necessários três serviços de reparos.
O pajé oficial do Caprichoso, Ericky Beltrão, publicou fotos e externou sua indignação. “Quanta falta de respeito com a cultura e com o trabalho dos artistas”, escreveu o item azulado. A cidadã Nathy Azevedo pontuou “Independente de cor, esse letreiro já é um ponto turístico, deve ser respeitado.
A reportagem do site Alvorada Parintins manteve contato com o artista Miguel Carneiro, um dos coordenadores da obra. Ele explica que muitas pessoas não se contentam em somente apreciar a obra. “Muitos querem subir nas estruturas, outros querem amassar para sentir o material e acabam danificando a obra. A armação interna da escultura é feita de ferro e revertida de fibra de vidro, e isso faz com ela não suporte o peso de uma pessoa”, ressalta.
De acordo com o artista essa não é a primeira vez que o letreiro é danificado. “Somente na réplica do Garantido nós já fizemos duas restaurações, principalmente na aba do boi. A gente pede as pessoas, principalmente aos pais, que possam apreciar esse bem público com responsabilidade, não deixem seus filhos subirem na estrutura. O esforço de erguê-lo foi coletivo e nós sentimos muito orgulho do trabalho que foi feito”, destaca.
O monumento “Eu amo Parintins” foi inaugurado no dia 8 de maio, e recebeu recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura, Aldir Blanc. Além do letreiro, o espaço conta com esculturas que retratam figuras do cotidiano caboclo e uma pintura em mural, com rostos amazônicos, que deu um novo dinamismo ao porto da cidade.
Por Marcos Felipe Rodrigues