Busca

Manuntenção em ar-condicionado de escola fez 12 crianças pararem no hospital

Estudantes do 9º ano foram intoxicados durante aula, no Ceti Gláucio Gonçalves, em Parintins. Coordenador da Seduc diz que caso será apurado.

Manuntenção em ar-condicionado de escola fez 12 crianças pararem no hospital
A manuntenção em um equipamento de ar-condicionado do Centro Educacional de Tempo Integral (Ceti) Gláucio Gonçalves, em Parintins, fez 12 estudantes pararem no Hospital Jofre Cohen, na tarde desta sexta-feira (01). A informação foi confirmada pelo coordenador regional da Secretaria de Educação, João Costa. [caption id="attachment_19921" align="aligncenter" width="696"] Foto: Liam Cavalcante[/caption] De acordo com João Costa, o vazamento do gás se deu por uma falha técnica da empresa responsável pela manutenção dos condicionadores de ar. Alguns alunos deram entrada no hospital desacordados e apresentando falta de ar. “Uma falha técnica da empresa de manutenção. Eles (os técnicos da empresa) chegam na escola sem comunicar o gestor. Claro, não foi uma situação intencional, mas em razão disso provocou o vazamento de gás do condicionador de ar. No mesmo instante a professora da sala evacuou os alunos, mas infelizmente eles se sentiram mal”, disse o coordenador. O coordenador estava na escola no momento do ocorrido e auxíliou no socorro aos alunos. “Imediatamente nós providenciamos os primeiros atendimentos e acionamos a ambulância do hospital. Os socorristas chegam em seguida e fizeram os primeiros atendimentos com ventilação, oxigênio e foram para o hospital. Acompanhamos até o hospital, mas graças a Deus todos eles já tiveram alta e foram medicados”, comentou. [caption id="attachment_19897" align="aligncenter" width="696"] Foto: Liam Cavalcante[/caption] Todos os 12 alunos atendidos no Hospital Jofre Cohen receberam alta ainda na sexta-feira (01).

Pais temem algo pior

Marcela Cavalcante, mãe de um aluno do 9º ano, estava trabalhando quando recebeu uma ligação avisando sobre o ocorrido, e que seu filho estava no Hospital. Ela se disse insegura com o retorno do seu filho à escola. “Eu vou procurar saber o que realmente aconteceu, porque eu não confio em mandar meu filho para uma sala onde poderia ter acontecido algo pior”, disse Marcela. O coordenador regional da Seduc em Parintins, João Costa, informou que uma ‘ocorrência administrativas’ foi aberta para apurar as causas do acidente, e comunicou a Secretaria de Estado de Educação e Qualidade de Ensino do Amazonas sobre o ocorrido.

Por Liam Cavalcante e Marcondes Maciel, Alvorada Parintins