“O fim do ano está chegando, as aulas estão acabando, e somos obrigados a estudar em um ambiente sem estrutura, muitas vezes sem água para beber e com falta merenda”, desabafou.Depois de enfrentar semanas sem chover, por conta de uma das maiores estiagens da história do Amazonas, o centro comunitário que foi transformado em escola, na primeira chuva na região os alunos foram novamente prejudicados. Sem estrutura de um prédio escolar, o interior do centro que atende a comunidade do Corocoró para eventos comemorativos e recreativos não oferece comodidade para atividades letivas. Como se vê no vídeo enviado pelos moradores, a escola improvisada ficou encharcada com a água da chuva. https://youtube.com/shorts/pIewg388HsY?feature=share
Moradores do Corocoró, em Nhamundá, pedem construção de escola
A comunidade requer do Governo do Estado a construção de uma escola que atenda os anseios dos alunos, dos professores e da localidade.

Os moradores da comunidade São Sebastião do Corocoró, Município de Nhamundá, cobram do Governo do Estado a construção de uma escola que atenda os anseios dos alunos, dos professores e da localidade.
De acordo com uma mãe de aluno, sem revelar o nome, afirma que todos querem uma escola de qualidade para que as atividades letivas possam ser realizadas normalmente.
O pedido para a construção da escola foi feito ao governador Wilson Lima. “Queremos uma escola de qualidade. Nós temos os nossos direitos de ter uma escola de qualidade”, comentou o moradora.
A escola em que os alunos estudavam, por causa do fenômeno natural chamado de “terras caídas”, apresentou rachadura na parte dos fundos, e por isso as aulas foram transferidas para outro local.
Por causa dessa situação os pais dos alunos não aceitaram mais que as aulas continuassem no prédio. Então, uma equipe da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) retirou o telhado, derrubaram as paredes.
A promessa da Secretaria de Educação era para a construção de uma nova escola até do fim do ano, mas infelizmente até agora a promessa não foi cumprida.
Conforme a moradora, as aulas acontecem em uma sede de eventos da comunidade, com salas dividas, sem ventiladores e às vezes sem água para beber.