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Parintinense, de férias no Egito, dança toada do Garantido diante das pirâmides

Desde que saiu de Parintins, Angélica foi com a ideia de dançar em frente às pirâmides toadas, uma forma de divulgar a cultura do boi-bumbá

Parintinense, de férias no Egito, dança toada do Garantido diante das pirâmides
A parintinense Angélica Brandão, de férias no Egito, chamou a atenção dos amigos em sua rede social Facebook ao dançar, em frente às pirâmides de Quéops, Quéfren, Miquerinos e a esfinge de Gizé, a toada do Boi Garantido “Parintins para o mundo ver”. Angélica sempre quis conhecer a terra dos faraós, região do planeta que atrai milhares de pessoas o ano todo. Mas foi a convite da prima, Ana Rita Trindade, que já reside há alguns anos no Cairo, que o sonho se transformou em realidade.
“O Egito é um destino que mexe com o nosso lado curioso. É um destino essencial para quem gosta de história e cultura. Não só pelas pirâmides, que dispensam apresentações, mas também por atrações como o Museu Egípcio no Cairo, a Livraria de Alexandria, museu do Papiro em Giza, entre outros”, comenta.
Desde que saiu de Parintins, Angélica foi com a ideia de dançar em frente às pirâmides toadas, uma forma de divulgar a cultura do boi-bumbá.
“Escolhi a toada ‘Parintins para o mundo ver’ que, além de ser do meu amado Garantido, cita o nome de Parintins. Como boa parintinense quero que todo o mundo conheça a cultura linda que é o nosso festival folclórico. E logo que pude ficar próximo às pirâmides foi a primeira coisa que fiz, dançar a toada do meu garrote”, exalta.
A jovem afirma que o Egito é tudo o que se imagina e muito mais em termos de atrações, ao mesmo tempo em que observa o caos urbano, como de qualquer cidade pelo mundo.
“As Pirâmides realmente são incríveis em todos os seus aspectos. Não é a toa que é uma das sete maravilhas do mundo. É enigmática a expressão da Esfinge. Cairo é caótica e interessante, como dizem, tem um trânsito realmente complicado, uma loucura, chegando a ser, inclusive, uma atração turística. As mesquitas são lindas”, destaca.
Em sua primeira viagem ao Egito, Angélica se impressionou com o cotidiano das pessoas, assim como o poder aquisitivo que se entrelaça com as famílias que vivem na linha da pobreza.
“Algo que você notará, especialmente nas ruas de grandes centros urbanos, é que no Egito há pobreza também, e em contraste há uma riqueza histórica”, ressalta.
Em sua narrativa, Angélica Brandão descreve que, no geral, os egípcios são bem humorados e recebem muito bem os turistas.
“É claro que algumas coisas podem ser meio chatas, dependendo de como você encara. Algo que você encontrará muito são vendedores ambulantes tentando vender de tudo aos turistas. Se bobear eles tentam vender até areia do deserto!”.
Porém, entende que isso vem de algo cultural e gera situações aceitáveis e inaceitáveis.
“Eles são comerciantes por natureza e a situação da economia local, fruto das crises políticas recentes, e até a pandemia do coronavírus, fizeram com que muitos egípcios fossem trabalhar como autônomos nas ruas”, enumera.
Na Essencial Escola de Ensino Complementar, que funciona em sua residência, Angélica atua como professora particular. Na atividade paroquial, a professora exerce diversas funções, entre elas, é integrante do grupo Jovens Renovados em Cristo (JRC) e uma das coordenadoras da Cáritas Paroquial, na comunidade Perpétuo Socorro (bairro Djard Vieira) da Paróquia São José Operário. A professora ressalta que no Egito há uma cultura bem diferente. Em termos de vestimentas e hábitos eles são mais restritos, por isso, indica que quem visitar o país dos faraós deve vestir roupas mais discretas.
“Quando digo isso, vale para homens e mulheres. Não se pode ter demonstração de afeto mais calorosos como abraços e beijos em público. O cigarro está presente no dia-a-dia dos egípcios. O povo fuma muito! Bem difícil encontrar lugares para não fumantes”, conta.
“A culinária é bem impactante, principalmente para mim que estou acostumada com um peixe fresquinho com farinha. Aqui não tem farinha!!! O tempero deles é bem peculiar, ainda mais que eles amam uma pimenta, que em árabe é Shatta”, revela.
Há um mês longe de casa, Angélica confessa que está apaixonada pelo Egito, mas ainda tem umas semanas para conhecer um pouco mais do país das pirâmides.