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Polícia alerta sobre crime de exploração e exposição de crianças e adolescentes na internet

A PC-AM ressalta que casos como o recente vídeo publicado por um influenciador digital, que trouxe à tona a discussão sobre a “adultização”

Polícia alerta sobre crime de exploração e exposição de crianças e adolescentes na internet
Foto: Beatriz Sampaio, Lyandra Peres e Erlon Rodrigues/PC-AM.

A crescente repercussão de conteúdos que expõem crianças e adolescentes de forma inapropriada nas redes sociais reacendeu o debate sobre a proteção de menores de idade na internet.

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) ressalta que casos como o recente vídeo publicado por um influenciador digital, que trouxe à tona a discussão sobre a “adultização” e a exposição de crianças e adolescentes por outro influenciador, geram indignação e reforçam a necessidade de providências imediatas.

A delegada Juliana Tuma explica que o termo “adultização”, bastante mencionado nos últimos dias, refere-se à prática de colocar crianças ou adolescentes em situações que as fazem parecer adultas, por meio de roupas, maquiagens, posturas, gestos e falas inadequados à idade, muitas vezes influenciados por padrões difundidos nas redes sociais. “Isso faz com que elas pulem uma etapa fundamental da infância, sendo colocadas como se adultas fossem”, destacou.

Conforme o delegado Henrique Brasil, pais e responsáveis devem orientar os filhos sobre o uso seguro da internet. “É preciso explicar que não se deve compartilhar fotos e vídeos com desconhecidos, clicar em links suspeitos ou fazer amizades com pessoas estranhas. As redes sociais devem ter acesso restrito e precisam ser monitoradas pelos responsáveis”, recomendou.

De acordo com o delegado Henrique Brasil, a Polícia Civil utiliza ferramentas de fonte aberta para monitoramento e conta com canais diretos junto às principais plataformas digitais para remoção de conteúdos ilícitos. “Nesses casos, solicitamos não apenas a retirada, mas também a preservação dos dados e informações que permitam identificar o autor do crime”, explicou o delegado.