Em busca da retomada do título, a Associação Folclórica Boi Garantido está empenhada nos trabalhos do boi de arena para o ano de 2024.
Em entrevista à Rádio Alvorada, o vice-presidente do bumbá, Marialvo Brandão, conta como estão sendo os preparativos para a temporada.
“O pessoal entende que o Garantido está com uma nova perspectiva. Aqui em Parintins estamos planejando começar nossos ensaios em março, e a partir daí a gente já inicia a temporada do Festival de 2024. Temos uma programação sendo consolidada para que a gente possa executar esse planejamento”, comenta.
As audições de toadas já estão acontecendo, e a demanda de produção já chega a 400 composições, relata a diretoria.
“A seleção é cuidadosa, avaliamos o que cabe às toadas de galera, e outros aspectos. Esse cuidado é para valorizar o artista que se dedicou. Então precisamos ouvir todas as toadas. Sempre tem uma que explode, que supera até os grandes nomes de composições”, diz.
A diretoria conta com uma Comissão de Artes consolidada. O vice-presidente ressalta ainda, a importância de ter pessoas capacitadas e experientes em conduzir o projeto do boi de arena com embasamento científico.
“As pessoas que vêm julgar o festival são indigenistas, antropólogos, sociólogos, musicólogos. Então elas entendem tudo o que a gente vai apresentar. Precisamos trabalhar dentro do regulamento. O que a gente vai apresentar tem que ser fundamentado porque quem vem julgar, vai avaliar dessa forma”, descreve.
Marialvo afirma que o Boi Garantido está sendo projeto de uma forma inovadora, com novos formatos de estrutura e indumentárias, para que possa conciliar questões tecnológicas, tradicionais e culturais.
O também diretor financeiro finaliza ressaltando a importância dos recursos que vêm para o Festival, atuando na geração de emprego e na movimentação da economia.
“É a nossa intenção, uma questão de honra para a gente também, é produzir tudo isso aqui na nossa cidade, com as costureiras locais, para que a gente possa gerar emprego, renda e fazer a movimentação na cidade de Parintins”, conclui Marialvo Brandão.