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Homem que agredia esposa e ameaçava moradores é preso na comunidade do Zé Açu

A prisão ocorreu após denúncias da esposa de Clóvis, Georgete Benevides, de 65 anos, e de moradores da comunidade

Homem que agredia esposa e ameaçava moradores é preso na comunidade do Zé Açu Notícia do dia 23/11/2023 As Polícias Civil e Militar de Parintins prenderam na tarde de quarta, 22 de novembro, um homem identificado como Clóvis Teixeira, de 51 anos, na comunidade do Bom Socorro do Zé Açu. A prisão ocorreu após denúncias da esposa de Clóvis, Georgete Benevides, de 65 anos, e de moradores da comunidade. Segundo as denúncias, o suspeito constantemente agredia a esposa e ameaçava os comunitários. Uma equipe foi deslocada à comunidade e constatou o crime. O suspeito foi preso na casa dele e não ofereceu resistência. Os policiais ainda encontraram armas de fabricação caseira e munições no local. O material foi apreendido levado para a 3ª Delegacia Interativa de Polícia de Parintins (3ª DIP). O homem mantinha uma espécie de armadilha utilizada para intimidar os moradores da localidade, conforme relatou o capitão da Polícia Militar, Paulo Sérgio Silva de Souza.
“Fomos até a residência indicada e constatamos que logo na entrada havia uma dessas armadilhas, que eles chamam de toco, que também é conhecida como tropeço em alguns locais do país”.
O capitão da Polícia Militar, Paulo Sérgio Silva de Souza, afirma que o material consiste em arames ou linhas que são amarrados no gatilho de uma arma, e quando alguém tropeça neste fio, a arma dispara, correndo o risco de atingir a pessoa que tropeçou.
“Conseguimos desmontar uma dessas armadilhas, prendemos em flagrante o nacional, que deu alcunha de Clóvis. Nós não sabemos se esse realmente é o nome dele, porque o cidadão não tem nenhum documento. Ele só falou que tem procedência do Paraná, veio pra cá há mais de seis anos e se encontrava na comunidade do Zé Açu”, destacou.
Com medo de ser morta pelo marido, a esposa de Clóvis estava escondida na casa de um dos vizinhos e chamou a polícia. Há suspeitas de que Clóvis seja foragido da justiça e tenha permanecido escondido na comunidade ao longo dos últimos anos, de acordo com o capitão Paulo Sérgio.
“A Polícia Civil já está investigando porque ele não apresentou nenhuma identidade. A própria companheira dele falou que há seis anos ele nunca mostrou uma identidade, apenas se identifica como Clóvis, e a Polícia Civil já está fazendo todo esse procedimento para verificar a procedência se ele veio do Paraná, se ele está foragido de lá, ninguém sabe qual é a situação”.
Ainda segundo o capitão, no local foi identificado que, na frente da casa dele tem uma residência que o muro é crivado de balas, em conversa com a dona do local, ela relatou que, quando ele está bêbado, saía atirando no meio da rua e quem passa. Clóvis está preso, vai passar por audiência de custódia e ficará à disposição da Justiça. A Delegacia Especializada em Crimes Contra Mulheres Crianças e Idosos de Parintins (DEP) abriu inquérito para apurar o caso e a apuração continua.