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Corpo de Bombeiros desmente suposto naufrágio do rio Mamuru; informação era Fake News 

A informação exigiu um esforço redobrado dos veículos de comunicação e órgãos de segurança

Corpo de Bombeiros desmente suposto naufrágio do rio Mamuru; informação era Fake News 
Uma suposta tragédia no rio Mamuru, próximo a comunidade do Varre Vento, que teria deixado cerca de 8 pessoas desaparecidas após naufrágio de uma canoa, movimentou as redes sociais de Parintins na noite segunda-feira, 8 de abril. A informação exigiu um esforço redobrado dos veículos de comunicação e órgãos de segurança. [caption id="attachment_42223" align="aligncenter" width="1200"] Foto: Corpo de Bombeiros[/caption] Após mais de 15h, sem resposta, uma equipe composta pelo Corpo de Bombeiros Militar de Parintins, Defesa Civil e Semasth se deslocaram por volta de 11h, de terça-feira, 9, à comunidade, e em conversa com moradores foi constatado que a informação difundida nas mídias era infundada. Segundo o subcomandante da 3ª Companhia Independente de Bombeiros Militar (CIBM) de Parintins, 1º Tenente Geandro Oliveira, um morador da comunidade do Marajó, Eudson Pantoja Ribeiro, com visíveis sinais de embriaguez alcoólica, repassou a informação falsa de ter presenciado o suposto naufrágio. [caption id="attachment_42224" align="aligncenter" width="1200"] Foto: Corpo de Bombeiros[/caption]

“Ao chegar no local, contatamos com comunitários que nos informaram que um cidadão havia passado informação de que tinha presenciado esse naufrágio. Na realidade, ele estava com sinais de embriaguez alcoólica e por conta disso criou essa história na sua mente e acabou passando para os comunitários que, por sua vez, repassaram para jornalistas do município que postaram essas informações. Ocorre que, de fato, essa ocorrência não existiu. Foi uma criação da mente dessa pessoa que acabou comprometendo a situação de veracidade mesmo da informação”, ressaltou.

Geandro alerta à população para que, em caso como esse, entrar em contato com as autoridades competentes e que, os veículos de comunicação apurem os fatos de forma profissional e consciente.

“A gente sabe que existem situações reais que as pessoas podem contactar o corpo de bombeiros, podem contactar a Polícia Militar, a Polícia Civil, ou seja, acionar as instituições competentes para que estas tomem as devidas providências. Vale ressaltar também que o fato de não ter sido comprovado essa ocorrência fez com que nós deslocássemos da cidade até lá região, por meio do apoio da Prefeitura Municipal de Parintins. E tudo isso envolve gastos de dinheiro público, com combustível, com toda uma logística que é necessária para que se chegue até o local. Então tudo isso é dinheiro público. Então a gente chama a atenção para que as pessoas verifiquem de fato essas informações, chequem a veracidade para que as autoridades competentes tomem as providências calcadas em informações concretas”, disse.