Nesta Quarta-feira de Cinzas, 02 de março, a Diocese de Parintins lançou a Campanha da Fraternidade de 2022 com o tema: “Fraternidade e Educação” e o lema bíblico, extraído de Provérbios 31, 26: “Fala com sabedoria, ensina com amor”.
A abertura foi realizada no estúdio da Rádio Alvorada, no programa Ciranda da Cidade, às 9h, com a participação do bispo diocesano, dom Giuliano Frigeni, o coordenador diocesano de pastoral, Padre Jânio Negreiros, e a representante da Diocese de Parintins na Comissão da reestruturação da Pastoral da Educação no Regional Norte 1, Sálvia Rodrigues, e teve como moderador o jornalista Neudson Correa.
De acordo com padre Jânio Negreiros, a temática da CF deste ano frisa tanto o âmbito social, a partir da perspectiva da fé católica, com aplicações desde a base até as universidades, quanto o âmbito religioso, referindo principalmente à catequese de Iniciação à Vida Cristã (IVC).
"Vai ter sempre esse intercâmbio, esse diálogo, e dentre os objetivos a Campanha da Fraternidade cita algumas palavras chaves pra essa compreensão. Primeiro é uma promoção de diálogo, estabelecer um profundo diálogo entre a sociedade e os educadores, fazer com que os alunos possam também expressar o seu desejo naquilo que estão precisando aprender melhor"
O bispo dom Giuliano Frigeni falou da necessidade do tema da CF 2022 chegar às bases eclesiais e sociais, e que a diocese de Parintins, por meio dos agentes multiplicadores, está realizando este serviço.
"Foi feito uma proposta e todo mundo sabe que sempre a Campanha da Fraternidade precisou chegar nas bases e então as bases, por meio das paróquias, se encontraram, refletindo sobre o tema da campanha e aí ficou claro que temos que encontrar sim os professores, os pais, etc. Nós temos que educar também a fé, além da educação em nível global como diz o Papa na sua proposta"
“Em 2022, pela terceira vez, a educação volta a ocupar as reflexões da Campanha da Fraternidade, agora impulsionada pelo Pacto Educativo Global.”, proposta do Papa Francisco. Sobre este assunto, a professora aposentada, Sálvia Rodrigues, explica que a proposta do Santo Padre trata de uma ampla aliança educativa para formar pessoas maduras capazes de superar a fragmentação e a oposição e reconstruir o tecido das relações para uma humanidade mais fraterna.
"Então, o que o Papa quer com esse pacto? Que a humanidade toda e que principalmente parte dos cristãos, porque o convite não é só para a igreja católica, colabore. Ele parte dessa concepção de que nós precisamos unir esforços, querer de verdade, reconstruir e trazer melhorias para a humanidade, onde ninguém fique excluído, onde ninguém fique à margem, então ele pensa muito nisso. Ele convida as familias, as comunidades, as escolas, as universidades, as instituições, as religiões, os governantes, os homens e as mulheres da cultura, da ciência, do esporte, etc"