Busca

Economia brasileira enfrenta desafios para voltar a crescer em 2024

O resultado indica que a economia brasileira passa por desaceleração, já que o resultado é inferior a 1% de crescimento registrado no segundo trimestre

Economia brasileira enfrenta desafios para voltar a crescer em 2024
A Economia brasileira vai enfrentar diversos desafios para voltar a crescer em 2024. Redução do desemprego e atração de novos investimentos para o país são os principais pontos que devem ser priorizados no próximo ano. No início de dezembro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, divulgou o resultado do Produto Interno Bruto – PIB do Brasil, referente ao 3º trimestre deste ano, que cresceu 0,1%. O resultado indica que a economia brasileira passa por desaceleração, já que o resultado é inferior a 1% de crescimento registrado no segundo trimestre. Já o investimento estrangeiro no país, também caiu em 2023, de acordo com o relatório do Banco Central. De janeiro a setembro deste ano, o país recebeu US$ 41,6 bilhões, valor inferior aos US$ 68,8 bilhões capitaneados no mesmo período do ano passado. A estratégia econômica adotada pelo Governo Federal, de voltar a taxar diversos setores da economia, também não tem mostrado eficácia e cria impactos tanto para os investidores quanto para os consumidores, destaca o economista Eduardo Souza.
“Antes se tinha um determinado custo com produtos e serviços, esses custos vão aumentar devido a uma alíquota de impostos maior. Então a população vai passar a consumir a mesma coisa que consumia antes, só que precisando de uma quantidade de dinheiro maior. O que vai prejudicar o seu poder de compra, ou seja, aquele mesmo salário não vai mais render aquilo que era possível render antes”, ressaltou o economista.
Já em relação ao desemprego, o Brasil encerrou o terceiro trimestre com uma taxa de 7,7%, com apenas três dos 27 Estados registrando queda na taxa de desocupação, sendo eles São Paulo, Maranhão e o Acre. A promulgação da Reforma Tributária, na semana passada, é uma aposta do Governo Federal para alavancar a economia. No texto aprovado, o Governo conseguiu a taxação dos investimentos típicos e pretende levar para 2024, a discussão sobre a taxação de lucros e dividendos pagos a sócios de empresas. O especialista explica que a proposta é positiva para desonerar quem ganha menos, mas é preciso aguardar os próximos passos nesse sentido.
“A gente sabe que uma taxação de 10% em quem possui uma renda muito grande não representa muita coisa. Mas uma taxação de 10% em uma pessoa que recebe um salário mínimo causa um impacto muito grande. Então há a necessidade de reavaliar, de reformular, e por isso a ideia da reforma tributária”, comentou.