O Instituto Federal do Amazonas (Ifam) Campus Parintins, assim como as instituições da Rede Federal de Educação Profissional Científica e Tecnologia de todo país, se unem em solidariedade às vítimas da catástrofe ocorrida pelas chuvas no Rio Grande do Sul, que desde a semana passada já afetaram mais de 780,7 mil pessoas.
De acordo com o último boletim da Defesa Civil da região, divulgado às 12h de domingo, 5 de maio, até o momento, 75 pessoas morreram, outros seis óbitos ainda estão em investigação e 155 pessoas ficaram feridas. Há ainda 103 pessoas desparecidas.
Segundo a CNN Brasil, o Rio Grande do Sul tem seis barragens em situação de emergência, isto é, com risco de rompimento e ações de resposta em andamento, de acordo com informações do governo estadual. Os dados são de domingo, 5 de maio.
A diretora do Ifam Campus Parintins, Christiane Rodrigues, destaca o apoio das instituições federais em prol às vítimas do Rio Grande do sul.
“Você pode doar qualquer valor, então a campanha SOS Rio Grande do Sul por meio do Pix para o CNPJ 9295-8800/00138, isso vai cair no Banco Banrisul, quem está cuidando desses valores aí é o Governo do Estado do Rio Grande do Sul, então assim claro que o Instituto Federal de Parintins entra também nessa campanha, porque o que aconteceu com os nossos companheiros no Rio Grande do Sul podem acontecer com qualquer um de nós”, enfatiza.
O egresso do Ifam Parintins, João Mário Prado, que mora atualmente em Porto Alegre, capital gaúcha, relata a situação na região central da cidade.
“Essa situação aqui no Rio Grande do Sul é bem crítica. Nunca tinha visto uma chuva tão tensa. Na região que estou não foi afetado pela situação. Mas, o problema é a região do Guaíba que está enchendo bastante e já invadiu a cidade, o centro histórico. Ontem, por exemplo, a água já passou da Júlio de Castilhos e da Voluntária da Pátria, que é como se fosse a rua João Melo, aí, de Parintins. E aqueles comerciantes devem ter perdido muita coisa. O mercado central também está alagado nesse momento”.
Segundo o G1, a cheia que invade o Guaíba, em Porto Alegre, bateu um novo recorde e passou da maior enchente que ocorreu na Capital, em 1941.
Fotos: João Mário Prado