A marquise do terceiro andar de um prédio em construção na rua Benjamim da Silva, Centro da cidade de Parintins, desabou por volta das 15h30 desta segunda-feira, 20 de novembro. Apesar do susto, os operários que retiravam as escoras das vigas não se machucaram.
De acordo com populares, os operários quando perceberam que as paredes começaram a oscilar deixaram o local imediatamente. O sinistro deixou os funcionários de uma loja no térreo abalados psicologicamente. Uma das funcionárias, ao ser abordada pela reportagem, não quis conceder entrevista.
O Corpo de Bombeiros foi acionado e constatou que a obra não possui engenheiro responsável e a área foi interditada. O secretário Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp), Albano Albuquerque, afirmou que no dia 8 de novembro o proprietário do imóvel foi notificado para apresentar projeto.
“Quero deixar claro que a responsabilidade total e exclusiva pela construção é do proprietário. A gente fica preocupado pela falta de responsabilidade do proprietário que não deu entrada na Secretaria de Obras do projeto para ser avaliado, para ser estudado que tipo de construção que está sendo feito”, comentou.
Fotos e vídeos do local circulam nas redes sociais e mostram que o prédio passa por obra e parte do serviço no terceiro andar acabou desabando. Em duas viaturas e agentes, o Corpo de Bombeiros interditou o prédio e constatou que “as estruturas tinham colapsado” e que não havia um profissional técnico acompanhando o serviço.
“O Corpo de Bombeiros interditou o local e isolou a área para o trânsito de pessoas pela possibilidade de futuro desmoronamento. Foi comunicado ao setor responsável que é o setor de obras, através do secretário municipal Albano Albuquerque, que se fez presente no local. Então, foram mantidas as orientações de segurança dos vizinhos e dos funcionários do local pra isolar”, disse o 2º Tenente do Corpo de Bombeiros, Thiago Benoliel.
O coordenador da Defesa Civil de Parintins, Adriano Aguiar, informa que o órgão também acompanha o caso para resguardar a segurança das pessoas. Ele afirma que devem ser tomadas medidas protetivas. “Agora é ver a questão da infraestrutura, ver quais são os procedimentos a serem adotados para uma melhor segurança pra todos que trafegam naquela área”, destacou.
