Notícia 12 de junho de 2024

Com a participação de mais de 40 crianças, mães, pais e profissionais da Rede de Proteção de Parintins, a Secretaria Municipal de Assistência Social, Trabalho e Habitação (Semasth), realizou na manhã desta quarta-feira, 12 de junho, no CRAS/Santa Rita, a 1ª Feira das Oficinas. Toda a programação esteve voltada ao Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil. [caption id="attachment_44002" align="aligncenter" width="1200"] Foto: Divulgação/Semath[/caption]   Com a temática “O trabalho infantil que ninguém vê”, palestras educativas, apresentação cultural e artística e oficinas, tiveram o objetivo de sensibilizar as pessoas presentes, sobre a prevenção e erradicação do trabalho infantil. De acordo com o conselheiro tutelar, João Maurício, é importante evidenciar a data, como forma de dar visibilidade à causa.

“Essas datas são importantes para mobilizar, evidenciar e dar visibilidade à causa. A gente precisa entender quais os danos que a exploração do trabalho de crianças e adolescentes trazem. Há no imaginário da população de que antes elas estarem ali vendendo, do que ele está roubando, quando na realidade essas crianças que estão muito mais suscetíveis a acontecer alguma coisa mais grave”.

Para o representante da Vara do Trabalho de Parintins, Cássio Vinícius Coutinho, são necessárias essas ações com as crianças e pais, para que sejam esclarecidos os direitos de cada, principalmente neste período do Festival Folclórico de Parintins.

“Temos um evento que é conhecido nacionalmente, e que sabidamente traz muito lucro, muito retorno financeiro para a cidade, porém temos que ter em mente que a busca pelo retorno financeiro de quem mora aqui não pode ser a qualquer custo. Tem que ter limite, tem que ter o respeito ao que está estabelecido em lei. E se não tem, as pessoas que não cumprem tem que ser paradas de alguma maneira”.

  [caption id="attachment_44003" align="aligncenter" width="1200"] Foto: Divulgação/Semath[/caption]   A mãe, Aldacy Melo, destaca que as inciativas contribuem para a socialização e adaptação de sua filha com o local e as pessoas.

“A minha filha aprende muitas coisas aqui, com os rapazes que ajudam ela com a atividade adaptada, pois ela é especial. Para mim é ótimo, sabe! Ver a minha filha feliz quando eu trago ela para cá, é gratificante”.

Celebrado nesta quarta-feira, o Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil, visa fortalecer os direitos fundamentais da criança e adolescente, promovendo uma infância segura, acessível a educação e livre da exploração.