A Diocese de Parintins e a Rede Internacional Comunhão e Direito, do Movimento dos Focolares, durante dois dias realizaram no município encontros, palestras e oficinas sobre a prevenção de qualquer tipo de violência contra crianças e adolescentes.
A ação faz parte do projeto de educação em Direitos “Proteger a infância e a adolescência” do Grupo Fraternidade e Direito do Amazonas. As atividades foram realizadas no Centro Pastoral Mãe de Deus e no Ceti-Parintins, nos dias 22 e 23 de outubro.
O grupo é formado por operadores do Direito e profissionais de diversas áreas, todos atuando de forma voluntária. Entre o público alvo estavam gestores, professores, educadores, catequistas, líderes comunitários, pais, além dos adolescentes, que compartilharam conhecimentos para expandir a rede de proteção por meio de oficinas de cidadania, como ressalta a estudante Gabriele Santos, de 12 anos de idade.
“Émuito importante sabermos e termos o cuidado de saber o que pode acontecer, como podemos nos prevenir de tal violência em qualquer lugar, tanto na escola, dentro da sua própria casa que era para ser um lugar seguro, já está sendo uma lugar que não podemos ter a nossa própria liberdade”, falou Gabriele.
As várias temáticas discutidas sobre a prevenção da violência praticada contra crianças e adolescentes serão repassadas também nos encontros catequéticos, como destaca a catequista da Igreja de Nossa Senhora de Nazaré, Joelen Fonseca.
“É de grande relevância para levar para a nossa comunidade, no momento de catequese, nos encontros, trazer uma orientação para os catequizandos. Mas, sempre necessário trazer esses novos conhecimentos a respeito de como lidar com a crianças, como lidar com adolescentes para que possa ter uma nova visão de ir para casa né de saber lidar com essas situações”, destacou.
Um trabalho conjunto de conscientização por meio da fraternidade, como pontua o bispo de Parintins, Dom Giuliano Frigeni.
“É uma ação que quer prevenir essa violência. Aqui se propõe o trabalho em conjunto com os próprios adolescentes, com os próprios pais e os próprios educadores numa experiência de fraternidade, de troca de experiências e uma ajuda recíproca.”, pontuou.
O projeto é uma ferramenta fundamental de proteção de nossas crianças e adolescente, de acordo com a coordenadora nacional do projeto, a desembargadora Socorro Guedes Moura.
“Na verdade nós trabalhamos a prevenção, nós queremos alertar seja o adolescente, seja os educadores como os pais dessa problemática. E dá alguns mecanismos para combatê-la ou evitá-la e, depois, a continuidade nós contamos com esse grupo de apoio de uma grande rede protetiva que envolve não só, a sociedade civil. a igreja, como também a sociedade como um todo”, afirmou.
O grupo tem como inspiração Chiara Lubich e promove o diálogo e a fraternidade universal entre povos, religiões, culturas.
