Notícia do dia 19/03/2024
No dia 19 de março de 1999, Giuliano Frigeni, sacerdote do Pontifício Instituto das Missões Exteriores (PIME), se tornava o quarto bispo da Diocese de Parintins. A celebração aconteceu na catedral metropolitana de Manaus Nossa Senhora Imaculada Conceição. Ele foi nomeado pelo então Papa, e hoje São João Paulo II. O acolhimento pelos fieis católicos ocorreu seis dias depois, na Catedral de Nossa Senhora do Carmo.
Sucessor de dom Arcângelo Cerqua, dom João Risatti e dom Gino Malvestio, todos do PIME, dom Giuliano escolheu como lema para a caminhada episcopal a citação “Tam pater nemo”, que quer dizer “Ninguém é tão Pai”.
A referência da frase se dá em homenagem a paternidade de São José, que ensinou os desafios da humanidade ao Menino Jesus e conduziu com sabedoria à Sagrada Família.
Natural de Bérgamo, na Itália, dom Giuliano (bispo emérito) está com 76 anos. Ao completar 75 anos entregou carta renúncia ao Papa Francisco considerando o tempo de missão a frente desta Igreja na Amazônia. Conforme o Código do Direito Canônico, os sacerdotes e bispos, ao completarem 75 anos, devem entregar o ofício.
Dom Giuliano disse que durante esses 25 anos como bispo encontrou pessoas que foram importantes para a missão à frente da Diocese de Parintins.
“O ponto central da minha vocação é que encontrei amigos que me ajudaram a amar a minha vida em primeiro lugar, porque Jesus dizia, ama-te o próximo como a ti mesmo. Se não tivesse encontrado Cristo, teria amado muitas outras coisas, o poder, o dinheiro. Aqui não, aprendi a amar aquilo que Cristo ama, a vida de cada um. Estou agradecendo a Deus por ter ordenado a maioria dos padres, porque quando eu cheguei 25 anos atrás aqui, só tinha quatro padres”, declarou.